quarta-feira, 31 de maio de 2023

CRAQUES ALVINEGROS (in memoriam): Cao


Nome Completo: Luiz Carlos Pires de Queiroz
Apelido: Cao
Posição: Goleiro
Local e Data de Nascimento: Porto Alegre (RS), 26 de setembro de 1945
Estreia: 07/11/1965, 1 x 1 AMÉRICA-Rio de Janeiro (RJ)
Última partida: 18/05/1974, 1 x 3 VITÓRIA-Salvador (BA)


CARREIRA NO BOTAFOGO

ANO

J

V

E

D

GOLS

1965

3

1

1

1

4

1966

27

11

9

7

16

1967

8

2

2

4

8

1968

41

23

10

8

34

1969

25

12

3

10

32

1970

38

18

13

7

31

1971

5

1

1

3

5

1972

13

6

6

1

9

1973

25

10

9

6

20

1974

16

5

5

6

27

Total

201

89

59

53

186


Títulos:
Campeonato Carioca - 1968
Bicampeão da Taça Guanabara - 1967/1968
Campeão do Torneio Início - 1967
Campeão da Taça Brasil - 1968 (posteriormente equiparada pela CBF ao título de campeão brasileiro).

Jogou também no São Cristóvão (RJ), Dom Bosco (MT), CSA (AL) e Grêmio (RS).
Faleceu no dia 13 de julho de 2022, em Pelotas (RS).






terça-feira, 30 de maio de 2023

O PRIMEIRO TROFÉU DA HISTÓRIA DO BOTAFOGO - 1906


O Botafogo conquistou o primeiro troféu de sua história, o bronze “Elihu Root”, no dia 4 de agosto de 1906, no Velódromo Paulista, em São Paulo, ao vencer um combinado de jogadores de clubes paulistas, por 2 x 1. Foi, também, o seu primeiro jogo interestadual.
Como era muito comum na época, C. Calvert e C. Mutzembecher (ambos do Rio Cricket) e Armindo Motta (do Athletic) reforçaram o Botafogo.
O jornal Estado de S. Paulo destacou em sua coluna “Sport”:
“Cremos nunca ter visto o campo do C. A. Paulistano com aspecto tão festivo, nem tão animado pela distinta concorrência que costumeiramente aplaude as justas esportivas que nele se realizam.
O Velódromo Paulista apresentava um aspecto de excepcional beleza e de nunca vista animação.
Desde as primeiras horas da tarde que a ele afluíam numerosas famílias e distintos cavalheiros da nossa primeira sociedade.
Enfim, às quatro horas da tarde, em todas as vastas dependências do elegante e pitoresco “ground”, acumulavam-se cerca de oito mil espectadores, entre as quais, pelo vistoso de sua toilette, destacavam-se as senhoras e senhoritas, dando uma nota mais alegre a esse conjunto bizarro.
A essa hora davam entrada no campo os vinte e dois jogadores que se iam entregar a empolgante luta acompanhados do senhor Raphael Sampaio, jogador da Associação Athlética das Palmeiras, que foi escolhido como árbitro”.
Às quatro horas e vinte e três minutos, o “center-forward” do Botafogo dava o “kick-off”, estando os times assim formados:
COMBINADO PAULISTA: Jorge de Miranda Junior "Tutu" (Paulistano), Pinto (Mackenzie) e W. Jeffery (S.P.A.C.); Stewart (Mackenzie), Maneco (Paulistano) e Pyles (Mackenzie); Alexandre Ruffin (Mackenzie), Gonçalves (Paulistano) - (Vevé - Paulistano), B. Cerqueira, Oscar Andrade (Mackenzie) e Henrique Ruffin (Mackenzie).
BOTAFOGO: Álvaro Werneck, João Leal e Octávio Werneck; Macedo Soares, C. Calvert e C. Mutzembecher; Norman Hime, Flávio Ramos, Ataliba Sampaio, Gilbert Hime e Armindo Motta.
Às quatro horas e trinta minutos assomaram à tribuna central das arquibancadas o ilustre senhor Elihu Root, Secretário-Geral do governo dos Estados Unidos da América e família, o embaixador Lloyd Griscom, Dr. Jorge Tibyriçá e família, Coronel Kennon, Conselheiro Antônio Prado e Dr. Domício da Gama.
O combinado paulista domina o jogo e não demora para transformar esse predomínio em gol, marcado por Vevé. Com 1 x 0 a favor do paulistas termina o primeiro tempo.
No segundo tempo, o aspecto do jogo modificou-se inteiramente. É o Botafogo que passa a jogar melhor.
Gilbert Hime apodera-se da bola depois do tiro-de-meta, avançando sobre o campo adversário. Na linha de pênalti, faz um passe a Ataliba Sampaio, o qual, sem perda de tempo, chuta. Tutu faz a defesa e a bola cai aos pés de Flávio Ramos, que com um magnífico chute marca o primeiro gol do Botafogo.
Em nova avançada Ataliba Sampaio, recebendo um passe de Gilbert Hime, chuta conseguindo marcar novo gol para seu time. Pouco tempo faltava então para terminar o jogo.
E não haviam cessado ainda as frenéticas comemorações pela vitória, quando Mr. Elihu Root levantou-se para entregar ao capitão do time vencedor, Octávio Werneck, o bronze artístico oferecido pelo Sr. Presidente (atualmente Governador) do Estado”.


Fontes:
O Estado de S. Paulo
O Caminho da Bola


segunda-feira, 29 de maio de 2023

BOTAFOGUENSES ANÔNIMOS: Nagel


José Nagel de Melo nasceu em Recife (PE), no dia 3 de julho de 1939.
Desde o dia em que assistiu o goleiro Gilmar fazer excelente partida na meta do Corinthians, em Recife, Nagel passou a considerar-se um de seus maiores fãs. Assim, tendo-o como seu ídolo no futebol, desde então procurou imitá-lo, querendo tornar-se tão bom goleiro quanto ele.
Ele estava com a firme disposição de vencer no futebol como goleiro. Tanto é que começou no Luso F. C., aos 14 anos, como arqueiro. Com o correr do tempo, entretanto, chegou à conclusão de que sua verdadeira posição não seria aquela. Por isso, três anos depois, quando ingressou no juvenil do Santa Cruz, de Recife, já estava atuando como zagueiro central.
Entrando para o Santa Cruz em 1956, Nagel rapidamente se impôs como zagueiro de grandes predicados. Um ano depois, assinou seu primeiro contrato.
Conquistou o título de campeão pernambucano na categoria de juvenis em 1957. Um ano depois, campeão pernambucano de aspirantes e em 1959, o de campeão pernambucano na equipe principal.
Sua estreia no Santa Cruz aconteceu em 22 de janeiro de 1959, no amistoso contra o Madureira, do Rio de Janeiro, com derrota de 3 x 2.
A última vez que vestiu a camisa do Santa Cruz foi durante a excursão que o clube realizou aos Estados do Amazonas e Pará, sendo um dos últimos jogos o da vitória de 3 x 0 sobre o Rio Negro, em Manaus, no dia 25 de março de 1962.
Já nessa época, acontecia nos bastidores uma disputa acirrada pelo passe de Nagel, entre Botafogo e Palmeiras, levando a melhor o alvinegro carioca.

No dia 4 de abril de 1962, Nagel assinou contrato com o Botafogo, estreando, três dias depois, em 7 de abril de 1962, no amistoso contra o Olaria (0 x 0).
Foram 28 jogos no total, entre amistosos, Campeonato Carioca, Libertadores e Torneio Rio-São Paulo.
Após perder espaço no Botafogo, Nagel começou uma peregrinação por diversos clubes dentro e fora do Brasil.
Em 1964, foi emprestado ao Democrata, de Governador Valadares, para disputar a Segunda Divisão mineira, que apontaria o clube a integrar a Primeira em 1965. O Democrata foi terceiro colocado de sua chave, vencida pelo Valeriodoce, de Itabira (que acabou subindo). O time foi dirigido por Torbis, ex-zagueiro do São Cristóvão.
Em janeiro de 1965, retornou ao Rio de Janeiro, onde ficou pouco tempo. No mês seguinte, o técnico brasileiro Gaudêncio Tiago de Melo, que dirigia o Unión Magdalena, da Colômbia, conseguiu o empréstimo, por nove meses, de vários jogadores que estavam no Botafogo, dentre eles, Quarentinha, Nagel, Jailton, Luiz Carlos França e Édison.
No Campeonato Colombiano de 1965 o Unión Magdalena ficou em 10º lugar (entre 13 clubes), disputando 48 jogos, com apenas 14 vitórias. Nagel disputou 38 jogos. Quarentinha foi o quarto artilheiro da competição, com 27 gols.
Quando voltou ao Brasil, em abril de 1966, Nagel se apresentou ao técnico Admildo Chirol, na esperança de ser aproveitado na equipe principal do Botafogo.
Chegou a disputar um torneio em Fortaleza (CE), contra Ceará, Ferroviário e Fortaleza, todos da capital cearense. A partida contra o Ferroviário, no dia 29 de maio de 1966, vitória de 3 x 0, seria a última de Nagel no Botafogo. Ainda continuou por alguns meses treinando entre os reservas.
A seguir, em 11 de setembro de 1966, estreou no Madureira, emprestado que foi para disputar o campeonato carioca desse ano.
Seu último jogo foi em 29 de outubro de 1966, em mais uma derrota do Madureira no campeonato carioca: 3 x 1 a favor do Campo Grande. O Madureira foi último colocado do 1º turno (12 clubes disputaram) e, consequentemente, não passou para o segundo (os oito melhores avançaram).
Devolvido ao Botafogo, ficou aguardando por um novo clube para continuar sua carreira.
Em fevereiro de 1967 o Santa Cruz chegou a mandar um diretor ao Rio de Janeiro tentar a contratação de Nagel para suas fileiras.
Mas quem o levou foi o Clube do Remo, de Belém (PA), onde fez sua estreia no dia 3 de março de 1967, na vitória de 3 x 0 sobre o América, de Fortaleza (CE).
Permaneceu no Clube do Remo até o terceiro jogo da decisão do Campeonato Paraense de 1967, no dia 10 de dezembro, com derrota de 2 x 0 para o Paysandu, o campeão do ano.
Antes de começar a temporada oficial de 1968, cujo título de campeão ficaria com o Clube do Remo, Nagel foi jogar no futebol do Peru, mais precisamente no Alianza Lima, onde estreou em 5 de fevereiro de 1968, no amistoso internacional contra o Ujpesti, da Hungria (2 x 2). O treinador do Alianza era o brasileiro Marinho Rodrigues, com quem Nagel havia trabalhado no Botafogo, em 1963.
Seu último jogo no Alianza aconteceu em 14 de fevereiro de 1969, em novo amistoso internacional, contra o Dukla Praga, da Tchecoslováquia (derrota por 3 x 1).

Retornou ao Clube do Remo, onde reestreou no dia 29 de junho de 1969, com vitória de 4 x 0 sobre o Júlio César.
Em 1969 a Confederação Brasileira de Desportos organizou o 2º Torneio do Norte de Clubes, com clubes do Amazonas, Maranhão, Pará e Piauí. Com Nagel como titular absoluto, o Remo conquistou o título diante do Nacional, jogo realizado em Manaus no dia 10 de dezembro de 1969, que terminou empatado em 2 x 2. O Remo foi campeão do Norte com François; Mesquita, Nagel, Carvalhão (Edílson) e Lúcio: Ângelo e Carlitinho; Birungueta, Íris (Osmar), Zequinha e Neves. Técnico – Danilo Alvim.
Logo depois, o Clube do Remo foi convidado para disputar o título do Norte/Nordeste enfrentando a equipe do Ceará Sporting. Em Belém, o Remo venceu por 2 x 1. Na partida de volta, o Ceará foi melhor e venceu por 3 x 2, obrigando um jogo extra ainda em Fortaleza, que acabou com uma nova vitória do Ceará pelo placar de 3 x 0.
A última partida de Nagel no Clube do Remo foi válida pelo Campeonato Paraense de 1970. No dia 18 de dezembro, Remo e Tuna Luso empataram em 2 x 2, resultado que permitiu ao adversário decidir e ganhar o título de campeão paraense após dois jogos contra o Paysandu.
No dia 31 de março de 1971, Nagel passaria a defender o Ceará, na vitória de 2 x 1 sobre o Guarany, de Sobral, válido pelo campeonato cearense, que viria a ser conquistado pelo Ceará, após uma melhor de quatro pontos contra o Fortaleza. O treinador do Ceará foi Marinho Rodrigues.
Em 1972, Nagel sagrou-se bicampeão cearense.
A última vez que Nagel disputou uma partida de futebol foi em 10 de abril de 1974, no Castelão, em Fortaleza, na vitória do Ceará sobre o Ceub, por 2 x 1, em jogo válido pelo Campeonato Brasileiro daquele ano. No total, foram 114 jogos, com 63 vitórias, 25 empates e 26 derrotas.
Depois que pendurou as chuteiras, passou a trabalhar como treinador/auxiliar técnico permanente no Ceará. Seu último jogo como treinador do Ceará foi em 28 de maio de 1983, pelo campeonato cearense, no empate em 1 x 1 com o Tiradentes. Foram 97 jogos, com 59 vitórias, 23 empates e 15 derrotas.
A última notícia que tivemos de Nagel é que ele estaria residindo em Recife.

Colaborou: Eugênio Fernandes Fonseca, historiador e pesquisador do futebol cearense.

Fontes consultadas:
Ceará Sporting Club Um retrato em preto e branco, de Lúcio Chaves Holanda
Correio da Manhã
História do Clube do Remo, de Ernesto Cruz.
Jornal dos Sports
Revista do Esporte
Santa Cruz Retrospecto 1914 a 1959 e 1960 a 1979, de Carlos Celso Cordeiro e Luciano Guedes Cordeiro.


No Unión Magdalena, da Colômbia



domingo, 28 de maio de 2023

FORMAÇÕES: Botafogo 3 x 1 Flamengo - 1969


Formação do Botafogo que venceu o Flamengo no dia 9 de novembro de 1969, em jogo válido pelo Torneio Roberto Gomes Pedrosa.
Em pé, da esquerda para a direita: Moreira, Cao, Chiquinho, Moisés, Waltencir e Carlos Roberto. 
Agachados, na mesma ordem, Rogério, Afonsinho, Ferretti, Jairzinho e Paulo César Lima.

FICHA TÉCNICA

BOTAFOGO 3 x 1 FLAMENGO
Data: domingo, 9 de novembro de 1969
Local: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: José Clemente de Oliveira
Renda: NCr$ 102.190,75
Público: 37.578 pagantes
Gols: Paulo César Lima, Humberto e Jairzinho para o Botafogo e Paulo Henrique para o Flamengo
BOTAFOGO: Cao, Moreira, Chiquinho, Moisés e Waltencir; Carlos Roberto e Afonsinho; Rogério, Ferretti (Humberto), Jairzinho e Paulo César Lima. Técnico: Zagalo.
FLAMENGO: Sidnei, Murilo, Manicera, Tinho e Paulo Henrique; Liminha e Alves (Carlinhos); Dionísio, Nei, Bianchini e Arílson (Tinteiro). Técnico: Tim.


sábado, 27 de maio de 2023

O BOTAFOGO NO CAMPEONATO BRASILEIRO - Série A - 1962 a 2022



ANO

COMPETIÇÃO

J

V

E

D

GF

GC

SG

PG

APROV

CF

1962

TAÇA BRASIL (*)

6

2

2

2

12

14

-2

6

50,00%

1963

TAÇA BRASIL (*)

2

0

1

1

0

1

-1

1

25,00%

1967

TAÇA BRASIL (*)

3

1

1

1

4

4

0

3

50,00%

1967

TORNEIO ROBERTO GOMES PEDROSA (*)

14

1

7

6

12

21

-9

9

32,14%

14º

1968

TAÇA BRASIL (*)

7

4

2

1

15

5

10

10

71,43%

1968

TORNEIO ROBERTO GOMES PEDROSA (*)

16

4

5

7

17

22

-5

13

40,63%

13º

1969

TORNEIO ROBERTO GOMES PEDROSA (*)

19

8

3

8

22

24

-2

19

50,00%

1970

TORNEIO ROBERTO GOMES PEDROSA (*)

16

7

5

4

21

13

8

19

59,38%

1971

CAMPEONATO BRASILEIRO

27

8

12

7

27

27

0

28

51,85%

1972

CAMPEONATO BRASILEIRO

30

10

13

7

38

31

7

33

55,00%

1973

CAMPEONATO BRASILEIRO

37

15

13

9

47

30

17

43

58,11%

1974

CAMPEONATO BRASILEIRO

19

4

7

8

26

29

-3

15

39,47%

33º

1975

CAMPEONATO BRASILEIRO

21

7

6

8

24

25

-1

20

47,62%

14º

1976

CAMPEONATO BRASILEIRO

13

6

3

4

17

13

4

15

57,69%

20º

1977

CAMPEONATO BRASILEIRO

18

11

7

0

30

8

22

29

80,56%

1978

CAMPEONATO BRASILEIRO

26

15

10

1

40

16

24

40

76,92%

1979

CAMPEONATO BRASILEIRO

7

3

3

1

9

4

5

9

64,29%

21º

1980

CAMPEONATO BRASILEIRO

18

7

4

7

28

22

6

18

50,00%

14º

1981

CAMPEONATO BRASILEIRO

21

10

6

5

33

20

13

26

61,90%

1982

CAMPEONATO BRASILEIRO

14

6

3

5

21

17

4

15

53,57%

18º

1983

CAMPEONATO BRASILEIRO

15

5

5

5

22

17

5

15

50,00%

23º

1984

CAMPEONATO BRASILEIRO

14

5

5

4

14

11

3

15

53,57%

21º

1985

CAMPEONATO BRASILEIRO

20

9

2

9

26

36

-10

20

50,00%

24º

1986

CAMPEONATO BRASILEIRO

26

6

10

10

21

28

-7

22

42,31%

31º

1987

CAMPEONATO BRASILEIRO

15

4

7

4

11

9

2

15

50,00%

1988

CAMPEONATO BRASILEIRO

23

7

7

9

17

22

-5

21

45,65%

18º

1989

CAMPEONATO BRASILEIRO

18

9

4

5

20

16

4

22

61,11%

1990

CAMPEONATO BRASILEIRO

19

7

4

8

17

18

-1

18

47,37%

13º

1991

CAMPEONATO BRASILEIRO

19

6

6

7

19

21

-2

18

47,37%

12º

1992

CAMPEONATO BRASILEIRO

27

15

4

8

46

32

14

34

62,96%

1993

CAMPEONATO BRASILEIRO

14

2

2

10

7

21

-14

6

21,43%

31º

1994

CAMPEONATO BRASILEIRO

27

13

6

8

38

32

6

45

55,56%

1995

CAMPEONATO BRASILEIRO

27

14

9

4

46

25

21

51

62,96%

1996

CAMPEONATO BRASILEIRO

23

7

7

9

33

35

-2

28

40,58%

17º

1997

CAMPEONATO BRASILEIRO

25

8

10

7

32

32

0

34

45,33%

10º

1998

CAMPEONATO BRASILEIRO

23

7

8

8

35

37

-2

29

42,03%

14º

1999

CAMPEONATO BRASILEIRO

21

8

2

11

23

37

-14

26

41,27%

14º

2000

CAMPEONATO BRASILEIRO

24

9

5

10

31

35

-4

32

44,44%

20º

2001

CAMPEONATO BRASILEIRO

27

8

5

14

41

51

-10

29

35,80%

23º

2002

CAMPEONATO BRASILEIRO

25

6

7

12

24

39

-15

25

33,33%

26º

2004

CAMPEONATO BRASILEIRO

46

11

18

17

62

71

-9

51

36,96%

20º

2005

CAMPEONATO BRASILEIRO

42

17

8

17

57

56

1

59

46,83%

2006

CAMPEONATO BRASILEIRO

38

13

12

13

52

50

2

51

44,74%

12º

2007

CAMPEONATO BRASILEIRO

38

14

13

11

62

58

4

55

48,25%

2008

CAMPEONATO BRASILEIRO

38

15

8

15

51

44

7

53

46,49%

2009

CAMPEONATO BRASILEIRO

38

11

14

13

52

58

-6

47

41,23%

15º

2010

CAMPEONATO BRASILEIRO

38

14

17

7

54

42

12

59

51,75%

2011

CAMPEONATO BRASILEIRO

38

16

8

14

52

49

3

56

49,12%

2012

CAMPEONATO BRASILEIRO

38

15

10

13

60

50

10

55

48,25%

2013

CAMPEONATO BRASILEIRO

38

17

10

11

55

41

14

61

53,51%

2014

CAMPEONATO BRASILEIRO

38

9

7

22

31

48

-17

34

29,82%

19º

2016

CAMPEONATO BRASILEIRO

38

17

8

13

43

39

4

59

51,75%

2017

CAMPEONATO BRASILEIRO

38

14

11

13

45

42

3

53

46,49%

10º

2018

CAMPEONATO BRASILEIRO

38

13

12

13

38

46

-8

51

44,74%

2019

CAMPEONATO BRASILEIRO

38

13

4

21

31

45

-14

43

37,72%

15º

2020

CAMPEONATO BRASILEIRO

38

5

12

21

32

62

-30

27

23,68%

20º

2022

CAMPEONATO BRASILEIRO

38

15

8

15

41

43

-2

53

46,49%

11º

1.424

513

408

503

1.784

1.744

40

1.743

(*) Em dezembro de 2010, a CBF decidiu unificar todas as edições da Taça Brasil e do Torneio Roberto Gomes Pedrosa ao Campeonato Brasileiro.