quinta-feira, 28 de setembro de 2023

A GRANDE EXCURSÃO INTERNACIONAL DO BOTAFOGO EM 1955



Logo depois de participar do Torneio Rio-São Paulo, quando fez seu último jogo no dia 11 de maio, em São Paulo (vencendo o Corinthians, por 1 x 0), na madrugada de 12 de maio o Botafogo partiu para uma longa excursão.
Durante mais de dois meses o Botafogo esteve atuando em gramados europeus. De 15 de maio a 16 de julho de 1955, o Botafogo realizou 18 jogos, sendo 6 na Espanha, 3 na França, 1 na Dinamarca, 1 na Holanda, 1 na Suíça, 2 na Itália e 4 na antiga Tchecoslováquia.
Depois de um início vacilante (nos sete primeiros jogos, conseguiu apenas uma vitória), embalou e conquistou 10 vitórias seguidas (o último jogo foi empate).
Foram 11 vitórias, 5 empates e apenas duas derrotas. Marcou 54 gols e sofreu 28.
Utilizou os goleiros Lugano e Gilson, e mais os seguintes jogadores: Gerson dos Santos, Nilton Santos, Thomé, Orlando Maia, Ruarinho, Bob, Danilo Alvim, Juvenal, Pampolini, Garrincha, Quarentinha, Vinícius, Dino da Costa, Paulinho, Wilson Moreira, Neyvaldo e Hélio. O técnico foi Zezé Moreira.
Os destaques da excursão foram Garrincha (começando a assombrar seus marcadores europeus) e os atacantes Vinícius e Dino da Costa, autores de muitos gols, logo depois contratados por clubes italianos, Napoli e Roma, respectivamente.
Marcaram os gols do Botafogo Dino da Costa, 18 vezes; Vinícius, 15; Garrincha, 10; Paulinho e Wilson Moreira, 3; Neyvaldo e Quarentinha, 2 e Pampolini, uma vez.
A estréia aconteceu no dia 15 de maio de 1955, no estádio Chamartín, em Madrid (Espanha), diante do grande Real Madrid. Empate de 2 x 2. O Botafogo formou com Lugano, Gerson dos Santos e Nilton Santos; Orlando Maia, Ruarinho (Bob) e Danilo Alvim (Juvenal); Garrincha, Quarentinha, Vinícius, Dino da Costa e Hélio (Neyvaldo). Defenderam o clube espanhol Alonso, Navarro e Biosca (Parra); Lesmes, Muñoz e Manolin; Castaño, Joseíto, Di Stefano, Molowny e Valdés. Manuel Asensi Martin, da Espanha, foi o árbitro. Dino da Costa marcou os gols do Botafogo e Joseíto e Castaño os do clube madrilenho. O zagueiro Biosca foi emprestado pelo Barcelona para esse amistoso.
Quatro dias depois (19), na mesma Madrid, mas no estádio Metropolitano, o Botafogo voltou a empatar com o outro grande clube da cidade, o Atlético: 3 x 3. Jogaram pelo Botafogo Lugano, Gerson dos Santos e Nilton Santos; Orlando Maia, Bob e Danilo Alvim (Juvenal); Garrincha (Neyvaldo), Quarentinha (Paulinho), Vinícius, Dino da Costa e Hélio. O Atlético de Madrid formou com Pazos, Martin e Tinto; Socrates, Almagro (Barragan) e Cobo; Miguel, Molina, Benavidez, Agustín (Escudero) e Collar (Lorenzo). O árbitro foi Vicente Caballero, da Espanha. Novamente Dino da Costa marcou dois gols e Vinícius completou o placar para o Botafogo. Miguel, Agustín e Escudero fizeram os gols espanhóis.
Ainda na Espanha, o Botafogo realizou mais três amistosos seguidos. Os dois primeiros em Tenerife, no estádio Rodríguez López. No dia 22 de maio, venceu o Tenerife por 4 x 1, jogando com Lugano, Gerson dos Santos e Nilton Santos; Orlando Maia, Bob e Danilo Alvim; Garrincha, Quarentinha, Vinícius, Dino da Costa e Hélio. O Tenerife atuou com Cuco, Chucho e Isal; Perla, Villar e Oscar; Tomas, Puello, Munnés, Padron e Manolin. Pelo terceiro jogo consecutivo Dino da Costa marcou dois gols, complementando Quarentinha e Garrincha. Villar marcou o de honra dos espanhóis.
Dois dias depois o Botafogo concedeu revanche ao mesmo Tenerife e desta vez foi derrotado por 2 x 1. O alvinegro carioca jogou com Gilson, Gerson dos Santos (Thomé) e Nilton Santos; Orlando Maia, Ruarinho (Danilo) e Juvenal (Pampolini); Garrincha, Dino da Costa, Vinícius (Wilson Moreira), Quarentinha (Paulinho) e Neyvaldo. Vinícius marcou o gol botafoguense e Julito e Munnés os do Tenerife.
No dia 29 de maio o Botafogo atuou no estádio Mestalla, em Valencia. Outro empate de 3 x 3. Lugano (Gilson), Gerson dos Santos e Nilton Santos; Orlando Maia, Danilo Alvim e Juvenal; Garrincha, Quarentinha, Vinícius, Dino da Costa e Hélio foi a formação do Botafogo. Ramírez, Quincoces, Sendra e Sócrates; Passieguito e Puchades; Manó, Fuertes (Badenes), Wilkes, Buqué e Collar a do Valencia. Mañez, da Espanha, foi o árbitro. Dino da Costa voltou a marcar dois gols e Garrincha um. Fuertes (2) e Passieguito fizeram os do clube espanhol.
Em seguida, o Botafogo mudou de ares e jogou na França, no dia 1º de junho. No Parc des Princes, em Paris, perdeu para o Racing local, por 4 x 2. O Botafogo foi defendido por Gilson, Gerson dos Santos (Thomé) e Nilton Santos; Orlando Maia, Bob (Juvenal) e Danilo Alvim; Garrincha, Dino da Costa, Vinícius, Quarentinha (Paulinho) e Hélio (Neyvaldo). O clube francês jogou com Taillandier, Lelong e Marche; Sosa (Gabet), Happel e Mahuque; Ipillard, Amalfi, Cicowski, Dalla Cieca e Guillot. Vinícius e Dino da Costa marcaram os gols do Botafogo e Dalla Cieca, Pillard, Happel e Nilton Santos (contra), os do Racing.
Voltou para o território espanhol e no dia 5 de junho empatou com o Murcia, em 2 x 2, jogando com Gilson, Gerson dos Santos e Nilton Santos; Orlando Maia, Bob e Danilo Alvim (Juvenal); Garrincha, Dino da Costa, Vinícius (Paulinho), Quarentinha e Hélio (Neyvaldo).Echezarreta, Ferrandíz e Basaco; Inza, Bardají e Buendía; Mangui, Peiró, Marsal, Antonio Collar (Pallarés) e Enrique Collar defenderam o Murcia. Marcaram os gols botafoguenses Quarentinha e Garrincha. Peiró e Pallarés fizeram os do Murcia.
Novamente na França, deu início à seqüência de vitórias com uma goleada no dia 8 de junho, sobre o Stade de Reims: 5 x 1. Atuou com Lugano, Orlando Maia, Thomé e Nilton Santos; Bob (Pampolini) e Juvenal; Garrincha, Paulinho, Dino da Costa, Vinícius (Wilson Moreira) e Hélio (Quarentinha). O clube francês jogou com Sinibaldi, Zimmy e Siatka; Penverne, Jonquet e Cioci; Hidalgo, Kopa, Bliard, Templin e Brandãozinho. Dino da Costa marcou três gols, Vinícius e Paulinho um cada. O craque Kopa marcou o gol de honra francês.
No dia 11 de junho, em Lens, venceu o Racing local por 3 x 2. Jogaram: Lugano, Thomé e Nilton Santos; Orlando Maia, Bob e Juvenal; Garrincha, Paulinho, Dino da Costa, Vinícius e Hélio. O clube francês atuou com Duffuler, Maresch e Wattecamps; Ziemzak, Polak e Louis; Wisniewski, Habitzl, Aurednick, Ganczar e Stievenard. Garrincha, Paulinho e Vinícius foram os artilheiros do Botafogo. Louis, duas vezes, marcou para o clube de Lens.
Saiu da França e foi para a Dinamarca, onde, no dia 14 de junho, na capital Copenhague goleou o Allianzen, por 5 x 2. A formação do alvinegro foi Lugano, Gerson dos Santos e Nilton Santos; Orlando Maia, Bob e Juvenal (Danilo Alvim); Garrincha, Paulinho, Dino da Costa, Vinícius (Wilson Moreira) e Hélio (Quarentinha). Garrincha, duas vezes, Vinícius, Dino da Costa e Wilson Moreira marcaram os gols do Botafogo, enquanto Andersen e Sporlott assinalaram os do Allianzen.
Da Dinamarca foi para a Holanda. No dia 19 de junho, no estádio Olímpico de Amsterdam, aplicou uma goleada de 6 x 1 sobre a Seleção da Holanda. Defenderam o Botafogo Lugano, Orlando Maia, Gerson dos Santos e Nilton Santos; Bob e Juvenal; Garrincha, Paulinho, Dino da Costa, Vinícius e Hélio (Quarentinha). Graafland, Wierama e Boskamp; Schaap, Van der Hart e Klaasens; Overbeek, Wilkes, Van Melis, Lenstra e Deharder formaram o onze holandês. Os gols do Botafogo foram marcados por Vinícius (3), Dino da Costa (2) e Garrincha. Van Melis descontou para a seleção holandesa.
Mais um país visitado, desta vez a Suíça, onde, no Hardturm, de Zurich, voltou a marcar seis gols. Foi no dia 22 de junho e o adversário o Grasshoppers: 6 x 2. Jogaram pelo Botafogo Lugano, Gerson dos Santos e Nilton Santos; Orlando Maia (Pampolini), Bob e Juvenal (Danilo Alvim); Garrincha, Paulinho, Dino da Costa (Neyvaldo), Vinícius (Wilson Moreira) e Quarentinha. Vinícius marcou quatro gols e Dino da Costa e Wilson Moreira, um cada. Vukosavljevic e Vonlanthen marcaram os gols suíços.
Uma semana depois, o Botafogo estreava na Itália, mais precisamente em Turim, onde, no dia 29 de junho, goleou um Combinado Juventus/Torino, por 4 x 0. O jogo foi realizado no Via Filadelfia. O Botafogo jogou com Lugano, Thomé e Nilton Santos; Orlando Maia, Bob (Ruarinho) e Juvenal (Danilo Alvim); Garrincha (Neyvaldo), Paulinho, Dino da Costa, Vinícius (Wilson Moreira) e Quarentinha (Hélio). O combinado de Turim com Viola (Lovatti), Molino (Cancian), Corradi, Bearzot (Sentimenti III), Ferrario (Garzena) e Moltrasio (Bodi); Boniperti, Montico, Bacci (Macor), Vairo e Bertoloni (Bonizzoni). Pietro Bonetto foi o árbitro e os gols do Botafogo foram marcados por Garrincha (2), Vinícius e Dino da Costa.
No segundo compromisso em terras italianas, no dia 6 de julho, no estádio Olímpico de Roma, o Botafogo superou a Roma, por 3 x 2. Lugano, Gerson dos Santos e Nilton Santos; Orlando Maia, Bob (Ruarinho) e Juvenal; Garrincha, Paulinho, Dino da Costa, Vinícius (Wilson Moreira) e Quarentinha foi a formação do Botafogo. Tessari, Stucchi e Losi; Bortoletto, Cardarelli e L. Giuliano; Boscolo (Galassini), Cavazzuti, Ghiggia, Célio e S. Nyers a da Roma. Dino da Costa, Garrincha e Paulinho assinalaram os gols do Botafogo e Bortoletto e Cavazzuti os da Roma.
Os quatro últimos jogos do Botafogo na Europa foram na Tchecoslováquia.
No dia 9 de julho, na capital Praga, venceu o Dinamo de Praga, por 1 x 0, gol de Vinícius. Formou o Botafogo com Lugano, Gerson dos Santos e Nilton Santos; Orlando Maia, Bob e Juvenal; Garrincha, Paulinho, Dino da Costa, Vinícius (Wilson Moreira) e Quarentinha. O Dinamo de Praga teve a defendê-lo Jonak, Kocourey e Stadlen; Musikar, Matejek e Trubao; Urban, Lavicya, Teireisel, Hemmerle e Andrejkovic.
Já sem contar com os craques Dino da Costa e Vinícius, viajou para Bratislava e lá, no dia 12 de julho, venceu o Slovan local, por 2 x 0, com gols de Wilson Moreira e Pampolini. A equipe do Botafogo foi esta: Lugano, Gerson dos Santos (Thomé) e Nilton Santos; Orlando Maia, Bob (Ruarinho) e Juvenal (Danilo Alvim); Garrincha, Paulinho, Wilson Moreira, Quarentinha e Neyvaldo (Pampolini). O time do Slovan Bratislava formou com Tibansky, Jankovic e Cirka; Jajcaj, Vican e Benedikovic; Venglos, Bily, Grehovsky, Pazicky e Molnar.
Mais dois dias, 14 de julho, e outra cidade visitada, Brno, onde o Botafogo venceu o Spartak Sokolovo, por 1 x 0, gol de Neyvaldo. Lugano, Gerson dos Santos e Nilton Santos; Orlando Maia, Bob e Juvenal (Danilo Alvim); Garrincha, Paulinho, Wilson Moreira, Neyvaldo (Ruarinho) e Quarentinha defenderam o Botafogo.
O último amistoso da excursão aconteceu no dia 16 de julho, em Ostrava, onde ocorreu empate de 1 x 1 entre o Botafogo e o Banik Ostrava. Neyvaldo marcou para o Botafogo e Havorka para o Banik.
Os jogadores que se despediram dos gramados europeus foram Lugano, Gerson dos Santos e Nilton Santos; Orlando Maia, Bob e Juvenal; Garrincha, Wilson Moreira, Neyvaldo, Ruarinho e Quarentinha.
A delegação do Botafogo embarcou em Gênova, na Itália, com destino ao Rio de Janeiro, a bordo do transatlântico italiano “Conte Grande”.


segunda-feira, 25 de setembro de 2023

O BOTAFOGO NO CAMPEONATO CARIOCA (F.M.D.) DE 1937


FMD = Federação Metropolitana de Desportos.

Obs: O campeonato da F.M.D. não terminou devido à pacificação entre as Ligas: a oficiosa Liga Carioca de Futebol e a oficial Federação Metropolitana de Desportos, filiada a CBD/CBF. Os jogos não foram anulados.

Martim
BOTAFOGO 2 x 2 OLARIA
Data: 16.05.1937
Local: Rua Cândido Silva, Rio de Janeiro
Árbitro: Virgílio Fedrighi
Gols: Álvaro (1° tempo); Canhoto, Álvaro e Canhoto (2° tempo)
BOTAFOGO: Aymoré Moreira, Octacílio e Nariz; Affonso, Zezé Moreira (Martim) e Canalli; Álvaro, Antenor (Luciano), Russinho, Nilo (Otto) e Patesko.
OLARIA: Inglez, Enneas e Fraga; Zarcy, Del Popolo e Nonô; Ary, Velha, Alvarenga, Nestor e Canhoto.
Fonte: O Jornal

BOTAFOGO 0 x 2 BANGU
Data: 23.05.1937
Local: Rua Ferrer, Rio de Janeiro
Árbitro: Alderico Solon Ribeiro
Gols: Antônio (1° tempo) e Zé Carlos (2° tempo)
BOTAFOGO: Aymoré Moreira, Octacílio e Nariz; Affonso (Luciano), Martim e Canalli; Álvaro, Antenor (Franklin), Armando (Russinho), Pirica e Patesko.
BANGU: Euro, Mário e Camarão; Paiva, Rodrigo e Leitão; Nico, Antônio (Paquera), Zé Carlos, Estanislau e Anatole (Dininho).
Fonte: Jornal do Brasil

BOTAFOGO 1 x 2 MADUREIRA
Data: 30.05.1937
Local: Rua Domingos Lopes, Rio de Janeiro
Árbitro: Alderico Solon Ribeiro
Gol: Bahia e Patesko (1° tempo); Bahia (2° tempo)
BOTAFOGO: Aymoré Moreira, Octacílio e Nariz; Affonso, Luciano e Canalli; Álvaro, Martim (Antenor), Armando (Pirica), Russinho e Patesko.
MADUREIRA: Onça, Norival (Tuíca) e Cachimbo; Gringo, Paulista e Alcides; Adylson, Almir, Bahia, Julinho (Dentinho) e Popó.
Fonte: Jornal do Brasil

BOTAFOGO 1 x 0 ANDARAHY
Data: 20.06.1937
Local: Barão de São Francisco, Rio de Janeiro
Árbitro: José Pinto Lopes “Badu”
Gol: Chemp (1° tempo)
BOTAFOGO: Aymoré Moreira, Octacílio e Nariz; Affonso, Luciano e Canalli; Álvaro, Martim, Chemp, Otto (Russinho) e Patesko.
ANDARAHY: Francisco, Pitta e Neiva; Tide, Flodoaldo e Pintado; Oscarino (Balleiro), Camillo, Romualdo (Russo), Ismael e Ovídio.
Fonte: O Jornal

BOTAFOGO 0 x 3 SÃO CRISTÓVÃO
Data: 30.06.1937
Local: Figueira de Mello, Rio de Janeiro
Árbitro: Virgílio Fedrighi
Gols: Carreiro e Roberto (1° tempo) e Carreiro (2° tempo)
BOTAFOGO: Aymoré Moreira, Octacílio e Nariz; Affonso (Zezé Moreira), Luciano e Canalli; Álvaro, Antenor (Chemp), Martim, Russinho (Braga) e Patesko.
SÃO CRISTÓVÃO: Walter, Hernandez e Oswaldo; Picabéia, Dodô e Afonsinho; Roberto, Villegas, Caxambu, Quintanilha e Carreiro.
Obs: Affonso foi expulso e, pelas regras da FMD, jogador expulso era substituído.
Fonte: O Jornal

BOTAFOGO 3 x 0 CARIOCA
Data: 11.07.1937
Local: Estrada Dona Castorina, Rio de Janeiro
Árbitro: Virgílio Fedrighi
Gols: Chemp e Russinho, no 1° tempo; Patesko, de falta, no 2° tempo.
BOTAFOGO: Aymoré Moreira, Octacílio e Nariz; Luciano, Martim e Canalli; Álvaro, Braga (Antenor), Chemp, Russinho e Patesko.
CARIOCA: Hélio, Moysés e Esquerdinha; Bethuel (Appolinário), Márcio Ramos e Reynaldo; Vadinho, Aurélio, 60, Bianco (Gama) e Mineiro

NOTA:

Antes que se realizasse o jogo contra o Vasco da Gama, o campeonato foi interrompido em virtude da pacificação entre as Ligas: Federação Metropolitana de Desportos (FMD) e Liga Carioca de Futebol (LFC).
Fontes: A Noite e Jornal dos Sports.



sábado, 23 de setembro de 2023

FORMAÇÕES: 1972


Formação do Botafogo que derrotou o Flamengo, por 6 x 0, no dia 15 de novembro de 1972, no Maracanã.
Em pé, da esquerda para a direita: Mauro Cruz, Cao, Nei Conceição, Waltencir, Osmar e Marinho Chagas.
Agachados, na mesma ordem: Zequinha, Carlos Roberto, Jairzinho, Fischer e Ademir Vicente.

BOTAFOGO 6 x 0 FLAMENGO
Campeonato Brasileiro
Data: 15 de novembro de 1972
Local: Maracanã, Rio de Janeiro
Árbitro: José de Assis Aragão (SP)
Renda: Cr$ 289.772,00
Público: 46.279 pagantes
Gols: Jairzinho, 15; Fischer, 35 e 41; Jairzinho, 68 e 83 e Ferretti, 87
BOTAFOGO: Cao, Mauro Cruz, Waltencir, Osmar e Marinho Chagas; Nei Conceição e Carlos Roberto; Zequinha, Fischer (Ferretti), Jairzinho e Ademir Vicente (Marco Aurélio). Técnico: Sebastião Leônidas.
FLAMENGO: Renato, Moreira, Chiquinho, Tinho e Rodrigues Neto; Liminha e Zanata (Mineiro); Rogério (Caio Cambalhota) Fio Maravilha, Humberto e Paulo César Lima. Técnico: Zagalo.





quinta-feira, 21 de setembro de 2023

BOTAFOGUENSES ANÔNIMOS: Adalberto


Adalberto Leite Martins nasceu em São Paulo (SP), no dia 23 de abril de 1931.
Começou a jogar futebol, como goleiro, no E. C. Cocotá, da Ilha do Governador, no Rio de Janeiro (RJ), em 1946. Em 1948, ingressou no Fluminense, levado por João Coelho Neto, o Preguinho, e lá ficou nos juvenis, sob as ordens de Otto Vieira.
Disputou os campeonatos cariocas dessa categoria de 1948, 1949 e 1950, ano este em que o tricolor se sagrou campeão carioca.
Dois anos depois, era reserva imediato de Castilho e Veludo na equipe que conquistou a Copa Rio - 1952 e, em 1954, conquistou o campeonato carioca de aspirantes. Ainda nesse mesmo ano, foi campeão do Torneio Início, disputado no dia 15 de agosto de 1954.
Disputou 62 jogos pelo Fluminense, sendo 51 como titular. O primeiro jogo foi em 18 de abril de 1950 e o último em 27 de março de 1955, no amistoso internacional contra o Nacional, do Paraguai, com vitória de 4 x 2.
Em julho de 1955 foi negociado com o Jabaquara, de Santos, tendo disputado por esta agremiação os campeonatos paulistas de 1955 e 1956.
Em 10 de maio de 1957 assinou contrato com o Botafogo. De forma oficiosa, sua estreia aconteceu no Torneio Início disputado no dia 14 de julho de 1957.

A estreia oficial aconteceu em 29 de setembro de 1957, em jogo válido pelo Campeonato Carioca, disputado no Maracanã, exatamente contra seu ex-clube, o Fluminense, que saiu com a vitória por 1 x 0. Formou o Botafogo com Adalberto, Thomé e Nilton Santos; Servílio, Beto e Pampolini; Garrincha, Didi, Paulinho Valentim, Édison e Quarentinha. Técnico: João Saldanha.
Nesse mesmo ano, mais precisamente no dia 22 de dezembro de 1957, essa mesma formação sagrou-se campeã carioca ao conseguir magnífica vitória de 6 x 2 sobre o mesmo Fluminense. Nessa temporada, Adalberto participou de 13 dos 22 jogos que o Botafogo disputou para ganhar o Campeonato Carioca.
Em 1958 o Botafogo foi campeão invicto dos aspirantes, com essa formação base: Adalberto, Zé Carlos, Lucas e Ademar, Ayrton e Paulistinha; Garrinchinha, Rossi, Amoroso, Édison e Neyvaldo. Técnico: Paulo Amaral.
Terminando o certame de Aspirantes de 1959 empatado em primeiro lugar, com o Vasco da Gama, o Botafogo saiu vitorioso na melhor de três, repetindo o feito de 1958, atuando com Adalberto, Marcelo, Cetale e Paulistinha; Ayrton e Ademar; Bruno, Amoroso, Tião Macalé, Édison e Amarildo.
O último jogo de Adalberto no Botafogo foi em 3 de outubro de 1962, num amistoso disputado em Barra do Piraí, interior do Rio de Janeiro, com vitória sobre o Royal local, por 6 x 1. Formou o Botafogo com Manga (Adalberto), Joel, Zé Maria (Jadir), Nilton Santos (Paulistinha) e Rildo; Ayrton (Édison) e Arlindo; Garrincha, Quarentinha (Wilson Moreira), Amarildo (Amoroso) e Zagalo (Iroldo). Técnico: Marinho Rodrigues.
Pela equipe principal do Botafogo, Adalberto disputou 81 jogos.
Quando percebeu que seria difícil continuar jogando no Botafogo (onde desejava encerrar a carreira), que já contava com Manga, Ernâni e Ari Jório em boa forma física e técnica, Adalberto recebeu a proposta de Renato Estelita (diretor do Departamento de Futebol), rescindiu o contrato com o clube, passando à condição de funcionário e foi trabalhar como Auxiliar Técnico do treinador Paraguaio.
Quando Adalberto esteve com a delegação do Botafogo, no México, recebeu excelente proposta para transferir-se para o futebol mexicano, mas não aceitou.
Também jogou por três meses no Taubaté, de São Paulo.
Em 1964, Adalberto e outros dois ex-jogadores, Jair Rosa Pinto e Milton Copolillo, foram contratados pela Administração dos Estádios da Guanabara – ADEG para desempenharem as funções de Auxiliar Técnico de Desportos.
Em 1966, foi nomeado para Secretário do Administrador da Região Administrativa da Ilha do Governador.
Em 1973 passou no Vestibular da Faculdade de Educação Física da Guanabara.
Adalberto morreu no dia 6 de abril de 2019, aos 87 anos, no Rio de Janeiro (RJ).

Fontes consultadas: Blog Estatísticas Fluminense, Jornal dos Sports, O Jornal e Revista do Esporte.
Crédito das fotos: Revista do Esporte.






terça-feira, 19 de setembro de 2023

GRANDES GOLEADAS: Botafogo 9 x 2 Flamengo - 1927


Nilo
BOTAFOGO 9 x 2 FLAMENGO
Data: 29 de maio de 1927
Local: Rua Paysandu (campo do Flamengo)
Árbitro: Milton de Castro Menezes
Competição: Campeonato Carioca
Gols: Ariza, 8; Joãozinho, 10; Nilo, 11; Almo, 13; Ariza, 18; Nilo, 27; Moderato, 28; Nilo, 35 e 45; Frederico, 55 e Joãozinho, 65.
BOTAFOGO: Neiva, Couto e Octacílio; Pamplona (Jeronymo), Almo e Rogério; Ariza, Neco, Nilo, Joãozinho e Claudionor.
FLAMENGO: Egberto, Hermínio e Hélcio; Benevenuto, Frederico e Flávio Costa; Chrystolino, Pastor, Fragoso, Angenor e Moderato.

Obs.: a maior derrota na história do Flamengo.







quarta-feira, 13 de setembro de 2023

FORMAÇÕES: Botafogo 2 x 1 Flamengo - 1985


Formação do Botafogo que venceu o Flamengo em 10 de fevereiro de 1985, em jogo válido pelo Campeonato Brasileiro.

Em pé, da esquerda para a direita: Marinho, Alemão, Leiz, Josimar, Luís Carlos e Wagner Pepeta;
Agachados, na mesma ordem: Helinho, Renato, Baltazar, Elói e Ademir Fonseca.

FICHA TÉCNICA

BOTAFOGO 2 x 1 FLAMENGO
Campeonato Brasileiro
Data: domingo, 10 de fevereiro de 1985
Local: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Wilson Carlos dos Santos
Renda: Cr$ 262.294.000,00
Público: 60.398 pagantes
Gols: Bebeto, 45; Elói, 74 e Leiz, 87
BOTAFOGO: Luís Carlos, Josimar, Marinho, Leiz e Wagner Pepeta; Ademir Fonseca, Alemão e Renato; Helinho, Baltazar (Antônio Carlos) e Elói. Técnico: Jorge Vieira.
FLAMENGO: Cantarele, Jorginho, Leandro, Mozer e Adalberto; Andrade, Adílio e Gilmar; Bebeto, Chiquinho e Marquinhos. Técnico: Zagalo.

segunda-feira, 11 de setembro de 2023

O DIA 11 DE SETEMBRO NA HISTÓRIA DO BOTAFOGO


No dia 11 de setembro de 1940, o Botafogo disputou uma partida válida pelo Torneio Rio-São Paulo, contra o então Palestra Itália, hoje Palmeiras.
Apesar do mau tempo reinante na capital paulista, o estádio do Pacaembu conseguiu reunir em suas dependências um público bastante numeroso. E aqueles que foram até essa praça de esportes não se arrependeram, pois lhes foi dado apreciar o jogo mais empolgante da competição até esse momento.
Botafogo e Palestra Itália exibiram um futebol cheio de técnica e entusiasmo, prendendo a atenção da assistência que não cansava de aplaudir.
O Botafogo chegou a estar vencendo por 3 x 1.
No início o domínio dos visitantes foi maior. Por três vezes conseguiram experimentar a perícia do goleiro Clodô.
Aos 11 minutos, Perácio arrematou de longe, com violência. Clodô defendeu, mas largou a bola, do que se aproveitou Patesko para colocar a bola para o fundo das redes. 1 x 0 para o Botafogo.
Apesar da reação do Palestra Itália, foi o Botafogo que voltou a marcar, aos 21 minutos, através de Geninho, após chute no canto.
Seis minutos depois, Luizinho escapa pela ala direita e, mesmo perseguido por Canalli, arremessa alto, marcando o primeiro gol palestrino.
A partir desse momento tornaram-se equilibradas as ações. O primeiro tempo chega ao final, com o placar de 2 x 1 favorável ao Botafogo.
No terceiro minuto de jogo, o Botafogo chega ao terceiro gol, após Paschoal receber passe de Geninho e atirar com precisão.
O Palestra Itália não demorou a responder ao gol de Paschoal. Logo após, aos oito minutos, Etchevarrieta investiu, recebeu a bola na frente e sem grande dificuldade venceu pela segunda vez o goleiro Aymoré Moreira.
O time paulistano chegou ao empate aos 19 minutos, após Luizinho receber passe de Etchevarrieta e chutar forte para vencer Aymoré.
Aos 28 minutos, Tadique e Geninho combinam pela direita. Tadique aproveita-se de uma falha de Garro e chega ao quarto gol botafoguense.
O Palestra Itália, no entanto, não se abate e vai ao ataque. Aos 33 minutos, após centro de Pipi, Etchevarrieta desfere espetacular chute e marca o último gol da noite.
Resultado: 4 x 4.

PALESTRA ITÁLIA 4 x 4 BOTAFOGO
Data: quarta-feira, 11 de setembro de 1940
Local: Pacaembu, São Paulo (SP)
Árbitro: José Ferreira Lemos (Juca da Praia)
Renda: Rs 23:221$000
Gols:  Luizinho (2) e Echevarrieta (2) para o Palestra Itália e Patesko, Geninho, Paschoal e Tadique para o Botafogo
PALESTRA ITÁLIA: Clodô, Carnera e Junqueira; Carlos, Sidney e Garro; Luizinho, Canhoto, Elyseo (Pipi), Lima e Echevarrieta. Técnico: Caetano de Domênico.
BOTAFOGO: Aymoré Moreira, Bibi e Nariz (Araraquara); Zezé Procópio, Zezé Moreira e Canalli; Tadique, Geninho, Paschoal (Heleno de Freitas), Perácio e Patesko. Técnico: Adhemar Pimenta.


Fontes:
Esporte Ilustrado
Jornal dos Sports.



sábado, 9 de setembro de 2023

OS ARTILHEIROS DO BOTAFOGO NA TEMPORADA 1960


Entre amistosos e jogos oficiais, o Botafogo disputou 68 partidas no ano de 1960. Foram 45 vitórias, 14 empates e 9 derrotas. Marcou 170 gols e sofreu 71.
Quarentinha (foto) foi o que mais marcou gols: 55.
Eis a lista completa dos jogadores que marcaram gols pelo Botafogo em 1960:

1º - Quarentinha, 55;

2º - Amarildo, 21;
3º - Garrincha, 18;
4º - Genivaldo, 13;
5º - Didi, 11;
6º - Rossi, 10;
7º - Neyvaldo, 6;
8º - China, Paulinho Valentim e Zagalo, 5;
9º - Amoroso, 4;
10º - Alencar, Chicão, Geninho e Pampolini, 3; e
11º - Ademar, Bruno Siciliano, Édison, Orlando Frisoni e Luís Carlos (contra), 1 gol.



quinta-feira, 7 de setembro de 2023

BOTAFOGUENSES ANÔNIMOS: Ponce de Leon


Ao contrário do que consta em alguns blogs/sites e revistas/jornais, Ponce de Leon nasceu no Brasil e não na Argentina.
Norival Cabral Ponce de Leon nasceu no bairro de Bonsucesso, no Rio de Janeiro (RJ), no dia 28 de agosto de 1927. Ali ganhou o apelido de Bóia, pois era muito gordo quando criança. Nunca foi chamado de Ponce de Leon.
Foi caixeiro de armazém, entregador, quitandeiro, vendedor de praça, cobrador de ônibus e, só não fez mais porque finalmente a sorte o ajudou um pouco. Passou a jogar no Democrático, time famoso do seu bairro. Com 17 anos e integrando o time principal do time, aquele ruivo (“cabelo de fogo”) endiabrado que fazia o impossível com a bola, despertou a curiosidade do Sr. Washington, dirigente dos juvenis do Bonsucesso, que o levou para o clube.
Cerca de um ano mais tarde, via, em parte, realizado o sonho de jogar num time grande, ao receber proposta do Botafogo, passando a defender as suas cores, ganhando, mensalmente, Cr$ 200,00.
Foi seu irmão, que era amador do Botafogo, que o levou para General Severiano, em 1945. O sucesso que alcançou no Botafogo, dizia, se devia ao fato de trabalhar com Ondino Vieira, técnico que reputava um dos maiores do Brasil.
Em 8 de agosto de 1945 o Botafogo requereu à CBD, por intermédio da Federação Metropolitana de Futebol-FMF, a “carteira de atleta” do ponteiro esquerdo juvenil do Bonsucesso, Ponce de Leon, que iria atuar no alvinegro na categoria de profissional.


Dois dias depois, o Bonsucesso comunicou à FMF que nada tinha a opor à transferência de Ponce de Leon, do seu time juvenil, para o quadro de profissionais do Botafogo. O Bonsucesso exigia apenas a indenização legal de dois mil cruzeiros para a transferência.
Oficiosamente, Ponce de Leon estreou na equipe do Botafogo num amistoso em Campos (RJ), no dia 24 de fevereiro de 1946, no empate em 3 x 3 com o Goytacaz. Formou o Botafogo com Boliviano (Hugo), Gerson dos Santos e Lusitano; Waldemar (Marcelo), Papetti e Negrinhão; Haroldo, Limoeirinho, Ponce de León (Dario), Demósthenes e Izaltino. Técnico: Togo Renan Soares (Kanela).
Oficialmente, o primeiro jogo de Ponce de Leon no Botafogo somente aconteceria no ano seguinte, em 22 de junho de 1947, válido pelo Torneio Municipal, deslocado para a ponta-direita. Em São Januário, o Botafogo goleou o América, por 6 x 1, com essa formação: Ary, Gerson dos Santos e Adão; Ivan, Cid e Juvenal; Ponce de León, Geninho, Oswaldinho, Octávio e Santo Cristo. Técnico: Ondino Vieira.

No dia 27 de julho de 1947, em São Januário, o Botafogo sagrou-se campeão do Torneio Início. Ponce de Leon marcou um dos gols da vitória de 4 x 1 sobre o Olaria, na decisão do torneio.
Seu último jogo com a camisa do Botafogo foi em 28 de dezembro de 1947, com derrota para o América, por 1 x 0. Jogou o Botafogo com Oswaldo Baliza, Marinho e Nilton Senra; Ivan, Ávila e Juvenal; Santo Cristo, Geninho, Ponce de León, Oswaldinho e Teixeirinha.
No Botafogo foi um total de 18 jogos (11 vitórias, 5 empates e duas derrotas) e oito gols, assim conhecidos: em 1946 – dois amistosos e em 1947 – nove amistosos (marcando cinco gols), seis jogos pelo Campeonato Carioca (três gols) e um pelo Torneio Municipal.
Apesar disso, não estava satisfeito em virtude de receber tão diminuto salário. Ponce de Leon não conseguia compreender a razão de tamanha diferença nos ordenados. Juntou-se a isso a disputa pela vaga com Heleno de Freitas e Octávio.
Um dia foi procurado por Rui, centromédio do São Paulo, seu grande amigo e companheiro de infância, que o convidou para jogar no tricolor paulista. Rui telegrafou para São Paulo. No dia seguinte, às duas e meia da manhã, batiam a porta de sua casa o craque Leônidas da Silva e o treinador Vicente Feola. Ali começava uma nova vida para Ponce de Leon.
No dia 7 de abril de 1948, Ponce de Leon estreava no São Paulo, no amistoso com vitória de 3 x 0 sobre o Fluminense, substituindo, exatamente, Leônidas da Silva. O São Paulo jogou com Mário, Savério e Mauro; Azambuja (Armando), Bauer e Jacó; Santo Cristo, Lelé, Leônidas da Silva (Ponce de Leon), Remo e Leopoldo. Técnico: Vicente Feola.
No São Paulo ganhou os Campeonatos Paulistas de 1948 e 1949. O título de 1948 foi disputado ponto a ponto com o Santos. A consagração veio somente na última rodada, quando o São Paulo venceu o Nacional por 4 x 2, no dia 18 de dezembro, no Pacaembu. Ponce de Leon marcou dois gols.
A passagem pelo São Paulo foi considerada pelo jornal O Estado de S. Paulo como "o auge de sua carreira”.
Quando da inauguração do Maracanã, no dia 17 de junho de 1950, Ponce de Leon fez parte da seleção paulista de novos que derrotou a carioca da mesma categoria, por 3 x 1, marcando um dos gols. A Seleção Paulista formou com Oswaldo; Homero e Dema; Djalma Santos, Brandãozinho e Alfredo; Renato, Ponce de León (Carbone), Augusto, Rubens (Luizinho) e Brandãozinho II (Leopoldo).
Segundo o Almanaque do São Paulo, de Alexandre da Costa, Ponce de Leon disputou 107 jogos pelo São Paulo, de 1948 a 1951, com 70 vitórias, 17 empates, 20 derrotas e 52 gols marcados.
No mesmo ano de 1951, transferiu-se para o Palmeiras, onde fez seu primeiro jogo em 17 de junho, no Pacaembu, marcando um dos gols na vitória de 3 x 1 sobre o Ipiranga, pelo Campeonato Paulista. O Palmeiras atuou com Oberdan, Salvador e Juvenal; Sarno, Luiz Villa e Dema; Lima, Aquiles, Ponce de León, Jair Rosa Pinto e Canhotinho. Técnico: Ventura Cambon.
Seu maior momento no Palmeiras foi a conquista da Copa Rio de 1951, um título que entrou para história do clube, disputado por oito clubes de renome internacional e que, até hoje, é motivo de disputas extracampo para ser reconhecido como o primeiro campeonato mundial de clubes.


Segundo o Almanaque do Palmeiras, de Celso Dario Unzelte e Mário Sérgio Venditti, Ponce de Leon vestiu a camisa do alviverde de 1951 a 1953, em 64 jogos, com 34 vitórias, 12 empates, 18 derrotas e 27 gols marcados.
Depois que deixou o Palmeiras, Ponce de Leon ainda jogou no Ypiranga da capital paulista, de 1953 a 1953, Noroeste, de Bauru (1955 e 1956), Botafogo, de Ribeirão Preto (1956 e 1957), Ferroviária, de Araraquara (1957) e Comercial, da capital paulista, onde encerrou sua brilhante carreira em 1959.
Poderia ter uma vida melhor, caso não fosse um boêmio inveterado, onde gastava tudo que ganhava com mulheres e grandes festas.
Ponce de León foi casado com Dulce Rosalina, famosa chefe de torcida do Vasco da Gama, com quem teve dois filhos, Norival Cabral Ponce de Leon Filho e Maria de Lourdes. Segundo alguns diziam, as constantes brigas do casal por conta do fervor com que Dulce torcia pelo Vasco da Gama, foram as responsáveis pela separação do casal (Dulce Rosalina faleceu em 19 de janeiro de 2004).
Doente, Ponce de Leon ficou algum tempo internado no Hospital Santa Cruz, em São Paulo (SP), onde morreria de forma prematura, aos 37 anos, em 5 de junho de 1965.

Fontes consultadas:
Almanaque do Palmeiras
Almanaque do São Paulo
Mundo Esportivo
O Futebol no Botafogo 1904-1950
Jornal dos Sports
Revista do Esporte
Sport Ilustrado.

Fotos: Sport Ilustrado.

terça-feira, 5 de setembro de 2023

O BOTAFOGO NO CAMPEONATO CARIOCA DE 1993



07/02/1993
BOTAFOGO 3 x 0 BANGU
Local: Caio Martins
Árbitro: Carlos Elias Pimentel
Público: 3.410 - Cr$ 204.100.000,00
Gols: Ari (contra) e Márcio Caruaru (2)
BOTAFOGO: André Luís, Eliomar, André, Rogério (Cláudio) e Junior; Nelson, Bob (Eraldo), Rogerinho e Márcio Caruaru; Marcelo e Eliel. Técnico: Paulo Emílio.
BANGU: Wagner, Bimba, Ari, Paulo Paiva e Paulo Campos; Luisinho (Lito), Marcelo Rodrigues, Maciel e Januário; Marcelo Henrique e Serginho (Robinho). Técnico: Moisés.

14/02/1993
BOTAFOGO 0 x 0 SÃO CRISTÓVÃO
Local: Nielsen Louzada, Mesquita
Árbitro: Márcio Nascimento
Público e Renda: 3.815 - Cr$ 225.900.000,00
BOTAFOGO: André Luís, Eliomar, André, Rogério e Junior; Nelson, Bob (Eraldo), Rogerinho e Márcio Caruaru; Marcelo (Sandro) e Eliel. Técnico: Paulo Emílio.
SÃO CRISTÓVÃO: Bingo, Nelson, Edvaldo e Tinho; Maurício (Léo), Cláudio, Branco, Dudu e Lulinha (Josimar); Catanha e Renatinho. Técnico: Alfredo Sampaio.

25/02/1993
BOTAFOGO 2 x 1 ENTRERRIENSE
Local: Caio Martins
Árbitro: Jorge Travassos
Público e Renda: 444 - Cr$ 26.640.000,00
Gols: Rogerinho e Marcelo; Anderson
BOTAFOGO: André Luís, China, André, Rogério e André Duarte; Nelson, Eraldo (Sandro), Perivaldo (Bob) e Rogerinho; Eliel e Marcelo. Técnico: Paulo Emílio.
ENTRERRIENSE: Nilton, Itaberá, Cadão, Paulo Ramos e Mazinho; Dago, Anderson e Zanon (Moresche); Rico, Silas (Ricardo) e Junior. Técnico: Othon Valentim.

01/03/1993
BOTAFOGO 6 x 1 AMERICANO
Local: Caio Martins
Árbitro: Carlos Elias Pimentel
Público e Renda: 438 - Cr$ 26.800.000,00
Gols: Rogerinho, Eliel (3), Perivaldo e Sandro; Denilson 
BOTAFOGO: André Luís, China (Eliomar), André, Rogério e André Duarte; Nelson, Perivaldo e Eraldo; Marcelo (Sandro), Eliel e Rogerinho. Técnico: Paulo Emílio.
AMERICANO: Chico, Ronald, Paraju, Vanderci e Nabor; Viana, Gaúcho, Darci e Pelica (Haroldo); Amarildo (Denilson) e Toti. Técnico: Renato Trindade.

07/03/1993
BOTAFOGO 0 x 2 VASCO DA GAMA
Local: Maracanã
Árbitro: Léo Feldman
Público e Renda: 43.639 - Cr$ 2.571.660.000,00
Gols: Bismarck e Luisinho.
BOTAFOGO: André Luís, China, André, Rogério e André Duarte; Nelson, Perivaldo (Sandro), Bob (Eraldo) e Rogerinho; Marcelo e Eliel. Técnico: Paulo Emílio.
VASCO DA GAMA Carlos Germano, Pimentel, Jorge Luís (Alê), Tinho e Cassio; Luisinho, Leandro, William (Sidney) e Carlos Alberto Dias; Bismarck e Valdir. Técnico: Joel Santana.

14/03/1993
BOTAFOGO 2 x 1 OLARIA
Local: Caio Martins
Árbitro: Luís Carlos Gonçalves
Público e Renda: 1.756 - Cr$ 105.360.000,00
Gols: China e Márcio Caruaru; Gersinho
BOTAFOGO: André Luís, Eliomar, André, Cláudio e Clei; China (Eraldo), Perivaldo, Márcio Caruaru e Rogerinho; Bob (Sandro) e Eliel. Técnico: Paulo Emílio.
OLARIA: Vágner (Chico), Vanderlei, Deninho, Adivaldo e Renan; Israel, Luciano Silva (Gilson), Luciano e Igor; Fábio e Gersinho. Técnico: Heron Ricardo.

22/03/1993
BOTAFOGO 1 x 1 VOLTA REDONDA
Local: Raulino de Oliveira
Árbitro: Cláudio Vinícius Cerdeira
Público e Renda: 2.177 - Cr$ 130.620.000,00
Gols: Rogerinho; Dão.
BOTAFOGO: André Luís, Eliomar, Marcão, Cláudio e Clei; Rogério (Bob), Perivaldo, Márcio Caruaru e Rogerinho; Eliel e Marcelo. Técnico: Paulo Emílio.
VOLTA REDONDA: Roberto Dênis, Vicente, Denilson, Denimar e Ari; Russo (Vander), Eduardo (Andinho) e Valtinho; Dão, Darci e Ricardo. Técnico: Wilson Leite.

28/03/1993
BOTAFOGO 1 x 1 FLAMENGO
Local: Maracanã
Árbitro: Carlos Elias Pimentel
Público e Renda: 18.478 - Cr$ 1.513.250.000,00
Gols: Eraldo; Gaúcho
BOTAFOGO: André Luís, Eliomar, Toninho, Rogério e Clei; Nelson, Perivaldo (Édson Maradoninha), Eraldo e Rogerinho; Márcio Caruaru (Reginaldo Pinguim) e Eliel. Técnico: Paulo Emílio.
FLAMENGO: Gilmar, Charles, Junior Baiano, Wilson Gottardo e Piá; Uidemar, Junior, Marquinhos e Nélio (Marcelinho); Paulo Nunes (Nilson) e Gaúcho. Técnico: Jair Pereira.

01/04/1993
BOTAFOGO 2 x 2 AMÉRICA
Local: Maracanã
Árbitro: Cláudio Vinícius Cerdeira
Público e Renda: 1.784 - Cr$ 158.700.000,00
Expulsões: Odemilson e Reginaldo.
Gols: Reginaldo e Eliel; Bujica e Edenilson.
BOTAFOGO: André Luís, Eliomar, Toninho, Rogério e Clei; China, Perivaldo e Eraldo (Édson Maradoninha); Rogerinho (Sandro), Reginaldo Pinguim e Eliel. Técnico: Paulo Emílio.
AMÉRICA-Rio de Janeiro Marcelo Lourenço, Odemilson, Renê, Tiquinho e Marquinhos; Renê Weber (Serginho), Pino, Luís Carlos e Jerry; Bujica e Edenilson. Técnico: Joel Martins.

04/04/1993
BOTAFOGO 0 x 3 FLUMINENSE
Local: Maracanã
Árbitro: José Roberto Wright
Público e Renda: 21.465 - Cr$ 2.052.450.000,00
Expulsão: China.
Gols: Ézio, Julinho e Vagner.
BOTAFOGO: André Luís, Eliomar, Toninho, Rogério e Clei; China, Moisés, Eraldo e Rogerinho (Édson Maradoninha); Sandro (Márcio Caruaru) e Eliel. Técnico: Paulo Emílio.
FLUMINENSE: Ricardo Pinto, Zé Teodoro, Luís Fernando, Luís Eduardo e Marcelo Barreto; Cícero, Julinho (Rogerinho), Dudu e Macalé; Vagner e Ézio. Técnico: Edinho.

12/04/1993
BOTAFOGO 1 x 0 AMÉRICA-Três Rios
Local: Tiezão, Três Rios
Árbitro: Válter Senra
Público: 127
Gol: Édson Maradoninha.
BOTAFOGO: Arilson, Eliomar, Toninho, Rogério e Clei; Moisés, Perivaldo (Édson Maradoninha), Eraldo e Rogerinho; Reginaldo Pinguim e Eliel. Técnico: Paulo Emílio.
AMÉRICA-Três Rios: Marquinhos, Robson, Adriano, Cesinha e Sidnei; Simão, Abílio e Evandro (Marcelinho); Quarentinha, Mazola e Carlos Alberto. Técnico: Rafaele Graniti.

17/04/1993
BOTAFOGO 0 x 0 AMERICANO
Local: Godofredo Cruz
Árbitro: Valter Senra
Público e Renda: 725 - Cr$ 72.500.000,00
BOTAFOGO: André Luís, Eliomar, Toninho, Rogério e Clei; Moisés, Perivaldo (André), Rogerinho e Édson Maradoninha; Reginaldo Pinguim e Eliel. Técnico: Othon Valentim.
AMERICANO: Romário, Ronald, Vanderci, Nabor e Mauro; Haroldo, Gaúcho (Darci) e Berg; Amarildo, Toti e Pelica. Técnico: Luís Alberto.

03/05/1993
BOTAFOGO 1 x 0 BONSUCESSO
Local: Moça Bonita
Árbitro: Jorge Emiliano dos Santos
Público e Renda: 319 - Cr$ 31.900.000,00
Gol: Eliel.
BOTAFOGO: André Luís, China, Toninho, Rogério e Clei; Moisés, Perivaldo, Rogerinho e Édson Maradoninha (Márcio Caruaru); Marcelo (Reginaldo Pinguim) e Eliel. Técnico: Othon Valentim.
BONSUCESSO Pastore, Moura, Maurão, Janotti e Alex; Carlos Alberto, Gui e Maurício (Betinho); Zé Vítor (Vanderlei), Carlos Eduardo e Carlos Henrique. Técnico: Coutinho.

05/05/1993
BOTAFOGO 0 x 1 BANGU
Local: Moça Bonita
Árbitro: Cláudio Garcia
Público e Renda: 400 - Cr$ 40.000.000,00
Expulsão: Moisés.
Gol: Marcelinho.
BOTAFOGO: André Luís, China, Toninho, Rogério e Clei; Moisés, Perivaldo, Rogerinho e Édson Maradoninha (Reginaldo Pinguim); Sandro (Marcelo) e Eliel. Técnico: Othon Valentim.
BANGU Wagner, Marcelinho, Paulo Campos, Paulo Paiva e Bimba; Marcão, Maciel, Pestana e Serginho; Jorge Luís (Cacu) e Robinho (Alcer). Técnico: Moisés.

09/05/1993
BOTAFOGO 1 x 2 VASCO DA GAMA
Local: Maracanã
Árbitro: José Roberto Wright
Público e Renda: 12.471 - Cr$ 1.187.500.000,00
Gols: Eliel; Valdir (2)
BOTAFOGO: Eduardo Niño, Eliomar (China), André, Toninho, Rogério e Clei; Perivaldo, Eraldo (Édson Maradoninha) e Rogerinho; Marcelo e Eliel. Técnico: Othon Valentim.
VASCO DA GAMA: Carlos Germano, Pimentel, Alexandre Torres, Jorge Luís e Cássio; França, Geovani, Bismarck e Gian (Pimpolho); Valdir e Jardel (Hernande). Técnico: Joel Santana.

12/05/1993
BOTAFOGO 0 x 1 OLARIA
Local: Rua Bariri
Árbitro: Carlos Elias Pimentel
Expulsão: Eliel.
Gol: Luciano Silva
BOTAFOGO: Eduardo Niño, China, André, Rogério (Édson Maradoninha) e Clei; Toninho, Moisés (Márcio Caruaru), Rogerinho e Eraldo; Marcelo e Eliel. Técnico: Othon Valentim.
OLARIA: Vagner, Vanderlei, Deninho, Fabiano e Leandro; Israel (Adriano), Fábio e Luciano; Luciano Silva, Gersinho (Mumu) e Igor. Técnico: Heron Ricardo.

16/05/1993
BOTAFOGO 0 x 2 FLUMINENSE
Local: Maracanã
Árbitro: Jorge Emiliano dos Santos
Público e Renda: 6.519 - Cr$ 624.400.000,00
Gols: Julinho e Macalé.
BOTAFOGO: Eduardo Niño, China, Toninho, André (Cláudio) e Clei; Moisés, Perivaldo, Rogerinho e Édson Maradoninha; Márcio Caruaru e Reginaldo Pinguim (Sandro). Técnico: Carlos Alberto Torres.
FLUMINENSE: Ricardo Pinto, Júlio César, Luís Fernando, Luís Eduardo e Marcelo Barreto; Chiquinho, Cícero, Julinho (Mário) e Macalé (Sérgio Manoel); Vagner e Ézio. Técnico: Edinho.

19/05/1993
BOTAFOGO 3 x 1 AMÉRICA
Local: Caio Martins
Árbitro: Paulo Roberto Chaves
Público e Renda: 525 - Cr$ 52.500.000,00
Gols: Márcio Caruaru, Rogerinho e Édson; Pichetti.
BOTAFOGO: Eduardo Niño, China, André, Toninho e Clei; Moisés, Perivaldo, Édson e Rogerinho (Antônio Carlos); Márcio Caruaru (Cláudio) e Eliel. Técnico: Carlos Alberto Torres.
AMÉRICA: Zé Carlos (Marcelo Lourenço), Odemilson, Renê, Gilmar Francisco e Rogério; Djair, Luís Carlos (Tico) e Antônio Carlos; Serginho, Lima e Pichetti.

23/05/1993
BOTAFOGO 2 x 0 ITAPERUNA
Local: Caio Martins
Árbitro: Carlos Elias Pimentel
Público e Renda: 952 - Cr$ 95.200.000,00
Gols: Eliel e China
BOTAFOGO: Eduardo Niño, China, Toninho, Cláudio e Clei; Moisés (Sandro), Perivaldo, Edson Maradoninha e Rogerinho; Márcio Caruaru e Eliel. Técnico: Carlos Alberto Torres.
ITAPERUNA: Pacato, Flávio, Cláudio, Milton e Zé Carlos; Serginho, Marcão e Carlinhos; João Eusébio, Paraíba e Tilico (Alexandre).

27/05/1993
BOTAFOGO 7 x 2 SÃO CRISTÓVÃO
Local: Caio Martins
Árbitro: Válter Senra
Público e Renda: 393 - Cr$ 39.300.000,00
Gols: Toninho (2), Eliel (2), Márcio Caruaru, China e Édson Maradoninha; Sinésio e Sandro
BOTAFOGO: Eduardo Niño, China (Eliomar), Toninho, Cláudio e Clei; Moisés, Perivaldo e Eraldo (Sandro); Márcio Caruaru, Eliel e Édson Maradoninha. Técnico: Carlos Alberto Torres.
SÃO CRISTÓVÃO: Paulo Sérgio, Maurício, Gérson Gottardo (Rogério), Anderson e Edvaldo; Cláudio, Nélson e Branco; Renatinho (Sandro), Paulo Dias e Sinésio. Técnico: Alfredo Sampaio.

30/05/1993
BOTAFOGO 1 x 4 FLAMENGO
Local: Maracanã
Árbitro: Daniel Pomeroy
Público e Renda: 12.727 - Cr$ 1.194.300.000,00
Gols: Toninho; Nilson (3) e Renato Gaúcho.
BOTAFOGO: Eduardo Niño, China (Eliomar), Toninho, Cláudio e Clei; Moisés, Perivaldo, Eraldo e Édson Maradoninha; Márcio Caruaru (Rogerinho) e Eliel. Técnico: Carlos Alberto Torres.
FLAMENGO: Gilmar, Fabinho, Junior Baiano, Wilson Gottardo e Piá; Uidemar, Marquinhos, Djalminha (Luís Antônio) e Nélio; Renato Gaúcho e Nilson. Técnico: Jair Pereira.

05/06/1993
BOTAFOGO 2 x 1 VOLTA REDONDA
Local: Caio Martins
Árbitro: Luís Carlos Gonçalves
Público e Renda: 335 - Cr$ 33.500.000,00
Expulsão: Dão.
Gols: Rogerinho e Marcelo; Humberto.
BOTAFOGO: Eduardo Niño, China, Toninho, Cláudio e Clei; Moisés, Perivaldo (Reginaldo), Rogerinho e Eraldo (Eliomar); Sandro e Marcelo. Técnico: Carlos Alberto Torres.
VOLTA REDONDA: Roberto Dênis, Vicente, Denimar, Denílson e Ari; Russo (Palito), Andinho, Dão e Humberto; Isaías (Ricardo) e Ronei.