Começou a jogar futebol, como goleiro, no E. C. Cocotá, da Ilha do Governador, no
Rio de Janeiro (RJ), em 1946. Em 1948, ingressou no Fluminense, levado por João
Coelho Neto, o Preguinho, e lá ficou nos juvenis, sob as ordens de Otto Vieira.
Disputou os campeonatos cariocas dessa categoria de 1948, 1949 e 1950, ano este
em que o tricolor se sagrou campeão carioca.
Dois anos depois, era reserva imediato de Castilho e Veludo na equipe que
conquistou a Copa Rio - 1952 e, em 1954, conquistou o campeonato carioca de
aspirantes. Ainda nesse mesmo ano, foi campeão do Torneio Início, disputado no
dia 15 de agosto de 1954.
Disputou 62 jogos pelo Fluminense, sendo 51 como titular. O primeiro jogo foi
em 18 de abril de 1950 e o último em 27 de março de 1955, no amistoso internacional
contra o Nacional, do Paraguai, com vitória de 4 x 2.
Em julho de 1955 foi negociado com o Jabaquara, de Santos, tendo disputado por
esta agremiação os campeonatos paulistas de 1955 e 1956.
Em 10 de maio de 1957 assinou contrato com o Botafogo. De forma oficiosa, sua
estreia aconteceu no Torneio Início disputado no dia 14 de julho de 1957.
A estreia oficial aconteceu em 29 de setembro de 1957, em jogo válido pelo
Campeonato Carioca, disputado no Maracanã, exatamente contra seu ex-clube, o
Fluminense, que saiu com a vitória por 1 x 0. Formou o Botafogo com Adalberto,
Thomé e Nilton Santos; Servílio, Beto e Pampolini; Garrincha, Didi, Paulinho
Valentim, Édison e Quarentinha. Técnico: João Saldanha.
Nesse mesmo ano, mais precisamente no dia 22 de dezembro de 1957, essa mesma
formação sagrou-se campeã carioca ao conseguir magnífica vitória de 6 x 2 sobre
o mesmo Fluminense. Nessa temporada, Adalberto participou de 13 dos 22 jogos
que o Botafogo disputou para ganhar o Campeonato Carioca.
Em 1958 o Botafogo foi campeão invicto dos aspirantes, com essa formação base:
Adalberto, Zé Carlos, Lucas e Ademar, Ayrton e Paulistinha; Garrinchinha,
Rossi, Amoroso, Édison e Neyvaldo. Técnico: Paulo Amaral.
Terminando o certame de Aspirantes de 1959 empatado em primeiro lugar, com o
Vasco da Gama, o Botafogo saiu vitorioso na melhor de três, repetindo o feito
de 1958, atuando com Adalberto, Marcelo, Cetale e Paulistinha; Ayrton e Ademar;
Bruno, Amoroso, Tião Macalé, Édison e Amarildo.
O último jogo de Adalberto no Botafogo foi em 3 de outubro de 1962, num
amistoso disputado em Barra do Piraí, interior do Rio de Janeiro, com vitória
sobre o Royal local, por 6 x 1. Formou o Botafogo com Manga (Adalberto), Joel,
Zé Maria (Jadir), Nilton Santos (Paulistinha) e Rildo; Ayrton (Édison) e
Arlindo; Garrincha, Quarentinha (Wilson Moreira), Amarildo (Amoroso) e Zagalo
(Iroldo). Técnico: Marinho Rodrigues.
Pela equipe principal do Botafogo, Adalberto disputou 81 jogos.
Quando percebeu que seria difícil continuar jogando no Botafogo (onde desejava encerrar
a carreira), que já contava com Manga, Ernâni e Ari Jório em boa forma física e
técnica, Adalberto recebeu a proposta de Renato Estelita (diretor do
Departamento de Futebol), rescindiu o contrato com o clube, passando à condição
de funcionário e foi trabalhar como Auxiliar Técnico do treinador Paraguaio.
Quando Adalberto esteve com a delegação do Botafogo, no México, recebeu
excelente proposta para transferir-se para o futebol mexicano, mas não aceitou.
Também jogou por três meses no Taubaté, de São Paulo.
Em 1964, Adalberto e outros dois ex-jogadores, Jair Rosa Pinto e Milton
Copolillo, foram contratados pela Administração dos Estádios da Guanabara –
ADEG para desempenharem as funções de Auxiliar Técnico de Desportos.
Em 1966, foi nomeado para Secretário do Administrador da Região Administrativa
da Ilha do Governador.
Em 1973 passou no Vestibular da Faculdade de Educação Física da Guanabara.
Adalberto morreu no dia 6 de abril de 2019, aos 87 anos, no Rio de Janeiro
(RJ).
Crédito das fotos: Revista do Esporte.
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