quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

MENSAGEM DE NATAL



A todos os amigos botafoguenses, em especial, e aos nossos adversários, deixo uma bela mensagem de Gandhi junto com meus sinceros votos de boas festas e reflexões positivas para a vida de cada amigo. Que a Luz do divino Mestre Jesus seja um foco a nos conduzir no caminho do bem em 2011 e que continuemos juntos como AMIGOS.

"Senhor, ajuda-me a dizer a verdade
diante dos fortes e a não dizer mentiras para
ganhar o aplauso dos fracos.
Se me dás fortuna, não me tires a razão.
Se me dás sucesso, não me tires a humildade.
Se me dás humildade, não me tires a dignidade.
Ajuda-me a enxergar o outro lado da moeda.
Não me deixes acusar o outro
por traição aos demais, apenas por não pensar igual a mim.
Ensina-me a amar os outros como a mim mesmo.
Não deixes que me torne orgulhoso, se triunfo;
nem cair em desespero se fracasso.
Mas recorda-me que o fracasso
é a experiência que precede o triunfo.
Ensina-me que perdoar é um sinal de grandeza
e que a vingança é um sinal de baixeza.
Se não me deres o êxito,
dá-me forças para aprender com o fracasso.
Se eu ofender as pessoas,
dá-me coragem para desculpar-me.
E se as pessoas me ofenderem,
dá-me grandeza para perdoar-lhes.
Senhor, se eu me esquecer de Ti,
nunca Te esqueças de mim."


sábado, 20 de novembro de 2010

O BOTAFOGO NO CAMPEONATO CARIOCA DE 1934 (A.M.E.A.)



Em 27 de março de 1934, foi aceito o regime profissional no Botafogo, decisão do Conselho Deliberativo. Posteriormente como os demais clubes da A.M.E.A. não aderiram, o campeonato ainda foi no regime amador.
Fonte: “Jornal dos Sports”.

1º TURNO

BOTAFOGO 4 x 4 RIVER
Data: 15.04.1934
Local: Rua João Pinheiro
Árbitro: Waldemar Rodrigues Gomes
Gols: Luiz, Beijinho e Beijinho (1° tempo); Carvalho Leite, Beijinho, Canedo (de pênalti), Canedo e Luiz.
BOTAFOGO: Pedrosa, Albino e Pamplona; Affonso, Rogério e Ariel; Eloy (Áttila), Beijinho, Carvalho Leite, Jayme e Moura Costa. Técnico: Nicolas Ladanyi.
RIVER: Jaguaré, Bolão e Palmeira; Malaquias, Tosta e Fidalgo; Canedo, Manuel, Ivo, Luiz e Nelinho.
Fontes: A Noite, Jornal do Brasil e O Jornal

BOTAFOGO 4 x 2 MAVILIS
Data: 22.04.1934
Local: General Severiano
Árbitro: Sebastião de Campos Cesário
Gols: Carvalho Leite (2) e Beijinho (2) para o Botafogo; Aragão e Ary para o Mavilis.
BOTAFOGO: Pedrosa, Vicente e Albino; Affonso, Waldyr e Pamplona; Áttila, Beijinho, Carvalho Leite, Nilo e Moura Costa. Técnico: Nicolas Ladanyi.
MAVILIS: Medonho, Polaco e Genaro; Alô II, Sylvério (Pedro) e Parreira; Alô I (Machado), Ary, Aragão, Honorino e Antoninho.
Fontes: Correio da Manhã, A Noite e Jornal do Brasil.

BOTAFOGO 6 x 0 BRASIL
Data: 13.05.1934
Local: General Severiano
Árbitro: Waldemiro Domingos Liotti
Gols: Nilo e Franklin (1° tempo); Nilo, Franklin, Nilo e Jayme (2° tempo).
BOTAFOGO: Gaguinho, Vicente e Albino; Ferreira (Long), Rogério e Corisco; Eloy, Franklin, Nilo, Jayme e Pirica. Técnico: Nicolas Ladanyi.
BRASIL: Botelho, Lúcio e Octávio; Maggire, Nefinho e Walter; Mário, Betinho, Modesto, Zezinho e Waldemar.
Fontes: A Noite, Jornal do Brasil e O Globo

BOTAFOGO 0 x 3 ENGENHO DE DENTRO
Data: 20.05.1934
Local: Engenho de Dentro
Árbitro: Waldemiro Domingos Liotti
Gols: Carvalhinho, no 1° tempo; Mário (2), no 2° tempo.
BOTAFOGO: Gaguinho, Vicente e Albino; Ferreira (Long), Rogério e Chibata (Eloy); Moura Costa, Franklin, Nilo, Jayme e Pirica. Técnico: Nicolas Ladanyi.
ENGENHO DE DENTRO: Ney, Rubem e Ikerpe; Virada, Adonillo e Quino; Mário, Manolo, Cavallaria, Antônio e Carvalhinho.
Obs: 1) O árbitro, parcialíssimo, anulou um tento legítimo de Nilo que, revoltado retirou o time de campo.
Fontes: A Noite, Correio da Manhã e O Jornal

BOTAFOGO 3 x 2 OLARIA
Data: 03 / 06 / 1934
Local: General Severiano, Rio de Janeiro
Árbitro: Carlos de Carvalho “Americano” (do Andarahy AC)
Gols: Moura Costa, Franklin, Beijinho e João (1° tempo); Gago (2° tempo).
BOTAFOGO: Gaguinho, Vicente e Albino; Ferreira, Rogério e Corisco (Long); Moura Costa, Franklin, Beijinho, Nilo e Jayme. Técnico: Nicolas Ladanyi.
OLARIA: Biroba, Alfredo e Armindo; Augusto, Joaquim e Germano; Horácio, Gago, Zé Luiz (Pierre), João e Gaúcho.
Fontes: A Noite, Correio da Manha, JC, JS e O Jornal

BOTAFOGO 6 x 0 PORTUGUESA
Data: 10.06.1934
Local: General Severiano
Árbitro: Leonardo Gonçalves Teixeira
Gols: Beijinho, Franklin e Nilo (1° tempo); Nilo, Beijinho e Nilo (2° tempo).
BOTAFOGO: Gustavo, Rogério e Albino; Ferreira, Chibata (Eloy) e Long; Moura Costa, Nilo, Franklin, Beijinho e Jayme. Técnico: Nicolas Ladanyi.
PORTUGUESA: Nogueira, Nélson e Fernandes; Antônio, Lúcio e Olympio; Paulo, Luiz, Waldemar, Arnaldo e Mário (Cardoso).
Obs.: 1) Gustavo defendeu um pênalti cobrado por Olympio no 1° tempo.
Fontes: A Noite, Jornal dos Sports e O Jornal

BOTAFOGO 2 x 2 ANDARAHY
Data: 01.07.1934
Local: Barão de São Francisco
Árbitro: Manoel da Silva Barbosa
Gols: Bianco, Bianco, Nilo e Moura Costa (‘JB’) ou Moura Costa e Nilo (‘JS’) (todos no 2° tempo)
BOTAFOGO: Gustavo, Vicente e Albino; Ferreira, Rogério e Long (Chibata); Moura Costa, Beijinho, Nilo, Franklin e Jayme. Técnico: Nicolas Ladanyi.
ANDARAHY: Gustavo, Congo e Lourival; Faya, Bethuel e Venerotti; Álvaro, Palmier, Romualdo, Bianco e Ávila.
Fonte: Jornal do Brasil, Jornal dos Sports e O Jornal

2º TURNO

BOTAFOGO 0 x 2 MAVILIS
Data: 22.07.1934
Local: Rua Carlos Seidl, Retiro Saudoso
Árbitro: Honorato José da Silva de Miranda
Gols: Honorino e Chavão (ambos no 2° tempo)
BOTAFOGO: Gaguinho (Gustavo), Magioto e Albino; Ferreira, Rogério e Long; Eloy, Nilo, Beijinho, Franklin e Jayme. Técnico: Nicolas Ladanyi.
MAVILIS: Medonho, Baguette e Polaco; Parreira, Chavão e Alô II; Alô I, Pisca, Aragão, Honorino e Sá.
Fontes: A Noite, Jornal do Brasil, Jornal do Commercio e O Jornal.

BOTAFOGO 2 x 0 OLARIA
Data: 26.08.1934
Local: Rua Cândido Silva
Árbitro: Carlos Martins da Rocha “Carlito”
Gols: Nilo (1° tempo); Nilo (2° tempo)
BOTAFOGO: Germano, Vicente e Albino; Ferreira, Waldyr e Ariel; Áttila, Beijinho, Carvalho Leite, Nilo e Dondon. Técnico: Nicolas Ladanyi.
OLARIA: Biroba, Alfredo e Armindo; Nonô, Viveiros e Gradim; Horácio, Gago, Caraúna, Pierre e Zé Crioulo.
Obs: 1) O árbitro escalado Osmar Monteiro de Barros não compareceu, sendo substituído, de comum acordo entre os clubes, por Carlos Martins da Rocha “Carlito”; 2) Germano defendeu pênalti cobrado por Pierre.
Fontes: A Noite, Jornal dos Sports e O Jornal

BOTAFOGO 2 x 1 PORTUGUESA
Data: 11.11.1934
Local: Rua Moraes e Silva
Árbitro: Osmar Monteiro de Barros
Gols: Arthur, de pênalti, no 1° tempo; Celso e Franklin, no 2° tempo.
BOTAFOGO: Victor, Vicente e Albino (Celso); Magioto, Rogério e Ariel; Dondon, Beijinho, Carvalho Leite (Franklin), Nilo e Jayme. Técnico: Nicolas Ladanyi.
PORTUGUESA: Nogueira, Nélson e Esther; Noé, Mimosa e Bolão; Jaguarão, Arnaldo, Edgard, Paulo e Arthur.
Fontes: Jornal dos Sports e O Jornal

BOTAFOGO 2 x 1 ANDARAHY
Data: 02.12.1934
Local: General Severiano
Árbitro: Leonardo Gonçalves Teixeira
Gols: Nilo, no 1° tempo; Bianco e Áttila, de pênalti, no 2° tempo.
BOTAFOGO: Victor, Magioto e Rogério (Jayme); Ferreira, Martim e Ariel; Áttila, Nilo, Carvalho Leite, Franklin e Moura Costa. Técnico: Nicolas Ladanyi.
ANDARAHY: Jaguaré, Congo e Peres; Faria, Bethuel e Venerotti; Aldo, Jayme, Romualdo, Fernandes e Mineiro (Bianco).
Obs.: 1) Com essa vitória, o Botafogo conquistou o título de tricampeão carioca (1932-1933-1934). A AMEA era a dirigente oficial do futebol do Rio de Janeiro.
Fontes: A Noite e O Jornal

CAMPANHA:

Jogos: 11
Vitórias: 7
Empates: 2
Derrotas: 2
Gols Pró: 31
Gols Contra: 17.

Jogaram:

Albino Mesquita Pinheiro, 10 jogos.
Nilo Murtinho Braga, 10.
Jayme Terra, 9.
Rogério Braga Filho, 9.
Franklin Padrão, 8.
Benjamin Silva Filho (Beijinho), 8.
Carlos Ferreira de Almeida, 8.
Leandro Moura Costa, 7.
Vicente Paulo Mattos da Graça, 7.
John Charles Long Júnior, 6.
Eloy Esteves, 5.
Carlos Antônio Dobbert de Carvalho Leite, 5.
Ariel Augusto Nogueira, 4.
Áttila de Carvalho, 4.
Carlos Moura Costa (Gaguinho), 4.
Eduardo Gaui (Chibata), 3.
Gustavo Henrique Ribeiro de Carvalho, 3.
Nélson Magioto, 3.
Roberto Gomes Pedrosa, 2.
Estanislau de Figueiredo Pamplona, 2.
Affonso Azevedo Carneiro, 2.
Walter Guimarães (Waldyr), 2.
Alberto Piragibe Lyra de Lemos (Pirica), 2.
Victor Corrêa Gonçalves, 2.
Paulo Samuel Santos (Dondon), 2.
Walter Guimarães Simas (Corisco), 2.
Germano Boettcher Sobrinho, 1.
Celso Cardoso Linhares, 1.
Martim Mércio da Silveira, 1.

Total: 29 jogadores.

Técnico: Nicolas J. Ladanyi.

Artilheiros:

Nilo, 10 gols.
Beijinho, 8.
Franklin, 5.
Carvalho Leite, 3.
Moura Costa, 2.
Áttila, 1.
Celso, 1.
Jayme, 1.

Total: 31 gols.



quinta-feira, 21 de outubro de 2010

A FATÍDICA EXCURSÃO AO SUL EM 1932


O Botafogo conquistou o campeonato carioca de 1932 com cinco pontos de vantagem sobre o Flamengo, vice-campeão.
Pensando em premiar os jogadores campeões, a diretoria do Botafogo aceitou um convite para uma excursão ao Rio Grande do Sul.
Essa viagem, desgraçadamente, foi marcada pela fatalidade.
O grande craque Nilo, que acabara de ficar noivo, não quis viajar. O Botafogo convidou os jogadores Russinho, do Vasco da Gama, e Popó, do Andarahy.
No dia 9 de novembro de 1932, pelo vapor “Araçatuba”, a delegação do Botafogo seguiu para Porto Alegre, assim constituída: Chefes – Carlos Martins da “Carlito” Rocha e Alarico Maciel; Técnico – Nicolas Ladanyi; Jogadores (16) – Victor, Benedicto, Rodrigues, Afonso, Martim, Canalli, Álvaro, Paulinho, Carvalho Leite, Almir, Celso, Pedrosa, Rogério, Ariel, Russinho e Popó.
Com o quadro exausto, o Botafogo estreou no feriado de 15 de novembro, no estádio dos Eucaliptos, perdendo de 3 x 2 para o Internacional. Russinho e Álvaro marcaram para o Botafogo e Venenoso, duas vezes, e Tupan fizeram os gols do colorado gaúcho. Nestor Pereira foi o árbitro da partida. Assim formaram as equipes: BOTAFOGO: Victor, Benedicto e Rodrigues; Afonso (Ariel), Martim e Canalli; Álvaro, Almir, Carvalho Leite, Russinho e Celso.
INTERNACIONAL: Penha, Miro II e Risada; Alfredo, Mabília (Abbade) e Garnizé; Marreco, Venenoso, Tupan, Marroni e Patesko.
Apesar de mais descansado, o Botafogo foi novamente vencido cinco dias depois (20 de novembro), na Baixada, pelo Grêmio, pelo placar de 1 x 0, gol de Nenê.
O Botafogo efetuou algumas modificações em sua equipe, assim formada: Victor, Benedito e Rodrigues; Ariel, Martim e Canalli; Álvaro, Paulinho, Carvalho Leite, Russinho e Popó.
Já o Grêmio jogou com Lara, Dario e Sardinha I; Heitor, Poroto e Sardinha II; Lacy, Artigas, Luiz Carvalho, Foguinho e Nenê.
O árbitro da partida foi Heitor Deste.
O terceiro encontro do Botafogo em Porto Alegre aconteceu no dia 24 de novembro, na Chácara das Camélias, contra o Cruzeiro, de Porto Alegre. Vitória do Botafogo por 2 x 1, gols de Carvalho Leite e Martim, contra um de David. O time vencedor atuou com Victor, Benedito e Rodrigues; Ariel, Martim e Canalli; Álvaro, Paulinho, Carvalho Leite, Russinho (Almir) e Celso. O clube gaúcho levou a campo Baptista, Cauduro e Espir; Benê, Nestor e Russo; Javel, Ignácio, Octacílio, Fagundes e David. O árbitro foi Mário Cunha.
Para o grande encontro de 27 de novembro, contra a Seleção de Porto Alegre, no Eucaliptos, o time do Botafogo viu-se desfalcado, à última hora, de Carvalho Leite e Russinho que foram acometidos de violenta febre: era o terrível tifo!
Ainda assim, o Botafogo foi a campo e empatou brilhantemente o jogo em 1 x 1. Celso marcou o gol botafoguense e Ferreira o do selecionado porto-alegrense. Victor, Benedito e Rodrigues; Afonso, Ariel e Canalli; Álvaro, Paulinho, Martim, Russinho, Popó (Almir) (Rogério) e Celso defenderam as cores do Botafogo. O selecionado da capital gaúcha formou com Penha, Luiz Luz e Risada; Alfredo, Poroto e Benê; Ferreira, Tupan, Luiz Carvalho, Marroni e Patesko. Nestor Pereira foi o árbitro do jogo.
Foi aí que Victor, Martim, Paulinho, Canalli e Benedicto desligaram-se da delegação, seguindo por terra para Montevidéu (chefiados por Alarico Maciel), onde se juntariam à Seleção Brasileira que acabaria vencendo a Copa Rio Branco (2 x 1 no Uruguai), além de vencer os amistosos contra os dois mais poderosos clube do Uruguai: 1 x 0 Peñarol e 2 x 1 Nacional. Os jogos aconteceram nos dias 4, 8 e 11 de dezembro, respectivamente.
A alegria pelas vitórias no Uruguai contrastava-se com a tristeza em Porto Alegre, onde fôra confirmado o tifo nos jogadores Carvalho Leite e Russinho.
No dia 30 de novembro, com o quadro desfalcado, o Botafogo teve de recorrer ao empréstimo de seus antigos jogadores Luiz Carvalho, Octacílio e Benevenuto para formar a equipe que pudesse jogar contra o Força e Luz, em seu último compromisso na capital gaúcha. No estádio Moinhos de Vento, o Botafogo venceu por 3 x 2, tendo marcados os seus gols Luiz Carvalho (2) e Almir. Ferreira e Patesko (emprestado pelo Internacional) marcaram os tentos do Força e Luz. Formou o Botafogo com Pedrosa, Rogério e Rodrigues; Afonso, Ariel e Benevenuto; Álvaro, Octacílio (Almir), Luiz Carvalho, Popó e Celso. Atuaram pelo Força e Luz Lucindo, Luizelle e Amado; Lopes, Gradim e Álvaro; Ferreira, Negrito, Vanzetto, Dinga e Patesko.
A 1º de dezembro de 1932 embarcou de volta para o Rio de Janeiro a delegação do Botafogo, deixando Ariel para acompanhar os enfermos Carvalho Leite e Russinho, que ficaram no Hospital da Beneficência Portuguesa, entre a vida e a morte.
Mas, o pior estava por acontecer. Mal desembarcaram no Rio de Janeiro, adoeceram, vítimas do mesmo traiçoeiro tifo, Pedrosa, Álvaro, Almir, Benevenuto (que acompanhara os jogadores) e o zagueiro José Rodrigues que, não resistindo, faleceu a 7 de janeiro de 1933.

O NAUFRÁGIO DO ARAÇATUBA

A embarcação que levou o Botafogo até Porto Alegre, o Araçatuba, era um paquete do Lloyd Brasileiro.
Pouco tempo depois, mais precisamente em 5 de fevereiro de 1933, colidiu contra o molhe leste da Barra de Rio Grande. Alguns disseram que o acidente teria ocorrido à noite, devido à inexistência de um prático a bordo e deficiências na sinalização. Outras fontes relatam que a causa da colisão teria sido um forte temporal. A bordo, passageiros e mercadorias como tecidos, pneus, confete e lança perfume (para ser utilizado no Carnaval de Rio Grande). Todos os passageiros e tripulantes foram salvos. O Araçatuba foi mais um entre as dezenas de naufrágios na costa gaúcha.


quinta-feira, 16 de setembro de 2010

OS 21 JOGADORES UTILIZADOS PELO BOTAFOGO NA CAMPANHA DO TÍTULO DE CAMPEÃO CARIOCA DE 1930


AFFONSO AZEVEDO CARNEIRO (AFFONSO): 1 jogo;

ALKINDAR DUTRA DE CASTILHO (ALKINDAR): 2 jogos;

ÁLVARO GONÇALVES DA ROCHA (ÁLVARO): 2 jogos;

ANTÔNIO FRANCISCO ARIZA JÚNIOR (ARIZA): 19 jogos, 7 gols;

BENEDICTO DE MORAES MENEZES (BENEDICTO): 19 jogos, 1 gol;

CARLOS ANTÔNIO DOBBERT DE CARVALHO LEITE (CARVALHO LEITE): 20 jogos, 14 gols;

CARLOS LEAL BURLAMAQUI (CARLOS BURLAMAQUI): 20 jogos;

CELSO CARDOSO LINHARES (CELSO): 20 jogos, 13 gols;

EDMUNDO SOUZA ANDRADE (EDMUNDO): 1 jogo;

ESTANISLAU DE FIGUEIREDO PAMPLONA (PAMPLONA): 15 jogos;

GERMANO BOETTCHER SOBRINHO (GERMANO): 20 jogos;

HEITOR CANALLI (CANALLI): 4 jogos;

JOSÉ FERREIRA LEMOS (JUCA DA PRAIA): 6 jogos, 1 gol;

MARTIM MÉRCIO SILVEIRA (MARTIM): 20 jogos, 3 gols;

MURILO DA SILVA BARROS (COTIA): 1 jogo;

NILO MURTINHO BRAGA (NILO): 17 jogos, 13 gols;

OCTACÍLIO PINHEIRO GUERRA (OCTACÍLIO): 15 jogos;

OCTÁVIO DE MENEZES PÓVOA (PÓVOA): 3 jogos;

ORLANDO DA CUNHA PESSOA (ORLANDO PESSOA): 10 jogos;

PAULO GOULART DE OLIVEIRA (PAULINHO): 17 jogos, 8 gols;

ROGÉRIO BRAGA FILHO (ROGÉRIO): 3 jogos.



quinta-feira, 1 de julho de 2010

VITÓRIA DOS JUVENIS SOBRE OS PROFISSIONAIS DO FLUMINENSE


Representado por jogadores juvenis e infanto-juvenis, o Botafogo venceu o Fluminense, com seu time de profissionais, por 3 x 2, ontem, à tarde, em General Severiano, em partida amistosa promovida pela IV Região Administrativa e que foi franqueada ao público.
Fonte: Jornal dos Sports (de 20-08-1965).

BOTAFOGO 3 x 2 FLUMINENSE
Data: 19.08.1965
Local: General Severiano, Rio de Janeiro
Árbitro: Aarão Silasberg
Assistentes: José Mário Vinhas e Jorge Álvaro Siqueira
Gols: Walmir, 16 e Zezé, 28 e 42; Lula, 70 e Rui Amoroso, 80.
Botafogo: Delvaux, Ciro (Dirman), Mário César, Carlos Alberto e Francisco; Nei Conceição (Zé Carlos) e Denisson; Rui Amoroso, Rogério, Zezé e Nilo. Técnico: Adalberto.
Fluminense: Jorge Vitório, Laurício (Zé Carlos I), Zé Luiz, Dari (Alves) e Riva; Brandão e Gonçalo; Jorginho, Walmir (Gibrinha), Evaldo e Lula. Técnico: Tim.

Obs: 1) Um minuto de silêncio pelo falecimento de Marcelo Nei Pinto “Bicudo”, sócio do Botafogo e Comandante Jorge Fernandes, sócio do Fluminense; 2) Gonçalo foi expulso aos 25’ do 2° tempo.

Colaboração: Pedro Varanda.


domingo, 30 de maio de 2010

O BOTAFOGO FAZENDO HISTÓRIA NA TAÇA SÃO PAULO DE FUTEBOL JUNIOR


A Taça São Paulo de Futebol Junior, em comemoração ao aniversário da cidade de São Paulo, é a maior competição para jogadores da categoria de juniors. Essa copa teve sua primeira edição no ano de 1969. Neste ano e no seguinte, o evento contou apenas com a participação de clubes paulistas: quatro em cada uma.
Apenas para sua terceira edição, realizada de 5 de dezembro de 1970 a 6 de março de 1971, equipes de outros Estados foram convidadas. Dezesseis equipes tomaram parte, sendo onze de São Paulo (Comercial-Ribeirão Preto, Corinthians, Guarani-Campinas, Juventus, Nacional, Nitro-Química, Palmeiras, Ponte Preta, Portuguesa de Desportos, Santos e São Paulo), uma de Minas Gerais (Atlético Mineiro), uma do Rio Grande do Sul (Grêmio), uma do Paraná (Coritiba) e duas do Rio de Janeiro (Botafogo e Fluminense).
Na Primeira Fase foram divididas em quatro grupos iguais. O Botafogo ficou no Grupo A, juntamente com Nacional, Palmeiras e Portuguesa de Desportos. Todos os jogos foram realizados no Centro Educacional e Esportivo de Pirituba.
No dia 12 de dezembro de 1970, um momento histórico: o Botafogo tornou-se o primeiro clube de outro Estado a entrar em campo pela Copa São Paulo de Futebol Junior. E o fez de forma avassaladora, goleando a Portuguesa de Desportos, por 6 x 0. Ainda venceu seus outros dois jogos: em 17 de janeiro, 3 x 1 Nacional e, em 30 de janeiro, 4 x 0 Palmeiras.
Nas quartas-de-final, no dia 6 de fevereiro, com um gol de Luizinho derrotou o Grêmio por 1 x 0.
A semifinal aconteceu em 27 de fevereiro, com uma nova vitória: 3 x 1 Ponte Preta, com três gols de Luizinho.
Veio a final com o Fluminense, do técnico Pinheiro, campeão carioca de juvenis em 1970, um jogão! No tempo normal, empate de 3 x 3 (os gols do Botafogo foram marcados por Tuca, Galdino e Luizinho). Na prorrogação, outro empate: 1 x 1 (gol de Edinho). Nos pênaltis, vitória do Fluminense, por 4 x 3. Mais uma vez, o melhor futebol não ficou com o título!
Sob o comando de Neca, o Botafogo jogou mais vezes com China, Calibé, Maurício, Pedro Paulo e Jorginho; Nandes e Edinho; Tuca, Luizinho, Brito e Galdino. Ainda jogaram Niltinho, Nei Dias, Vanderlei e Perácio. Curiosidades: esse Vanderlei é o hoje técnico Vanderlei Luxemburgo. Tuca é irmão de Ferreti.


quarta-feira, 21 de abril de 2010

PORQUE CRIAR ESSE BLOG?

Sou torcedor do Botafogo de Futebol e Regatas desde o dia 28 de março de 1957, quando nasci.
Quis o destino que fosse num ano em que o Botafogo se consagrou campeão carioca de futebol.
De lá para cá, sempre escutei essa frase que dá nome ao blog.
Filho de botafoguense, botafoguense é! Assim foi comigo e com meus três irmãos.
Durante todos esses anos, juntei e colecionei um vasto material inerente ao alvinegro carioca.
Neste blog tentarei disponibilizar um pouco disso tudo para os botafoguenses do passado, do presente e do futuro. Logicamente, contando com a colaboração dos amigos botafoguenses.
Tentaremos mostrar coisas que aconteceram, acontecem e acontecerão ao Botafogo!